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Políticos não apoiam medidas de segurança em escolas, diz Trump

Líder reiterou sua proposta de treinar alguns professores para que possar portar armas em aula com o objetivo de reforçar a segurança nas escolas

Trump: "As coisas estão se movimentando rapidamente neste assunto, mas não existe muito apoio político" (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: "As coisas estão se movimentando rapidamente neste assunto, mas não existe muito apoio político" (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de março de 2018 às 15h29.

Última atualização em 12 de março de 2018 às 15h30.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se vangloriou nesta segunda-feira porque sua Administração está "se movimentando rapidamente" para reforçar a segurança nas escolas, mas denunciou a falta de apoio que está recebendo por parte da classe política de Washington "neste assunto".

"Enormes melhorias e reforços no sistema de verificação de antecedentes, que será respaldado completamente pela Casa Branca (...). As coisas estão se movimentando rapidamente neste assunto, mas não existe muito apoio político", escreveu Trump nesta segunda-feira em sua conta pessoal Twitter.

Na mensagem, o líder voltou a insistir que os aceleradores de disparos "em breve" serão ilegais e reiterou sua proposta de treinar alguns professores para que possar portar armas em aula com o objetivo de reforçar a segurança nas escolas.

Além disso, apesar do que foi expressado pelo próprio líder ao longo das últimas semanas, Trump falou que "antes de atuar" em relação com a idade legal para ter armas, terá que estudar a questão.

Estas mensagens coincidem com o plano revelado no domingo pela Casa Branca com o propósito de evitar futuros tiroteios nos centros educativos, o que inclui o treino de professores e a melhoria do sistema de antecedentes penais, mas quer proibir a compra de determinadas armas até os 21 anos.

O Governo está defendendo estas medidas depois do último tiroteio em massa em uma escola de Parkland (Flórida) em fevereiro e que deixou 17 pessoas mortas, e cujo autor foi o jovem Nikolas Cruz, de 18 anos.

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