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Político britânico acusado de estupro responde em liberdade

Nigel Evans, acusado de agressão sexual e estupro, permanecerá em liberdade sob pagamento de fiança até o começo de seu julgamento, em 4 de outubro


	Nigel Evans, ex-vice-presidente da câmara dos Comuns do Reino Unido: Evans foi acusado de oito crimes
 (Phil Noble/Reuters)

Nigel Evans, ex-vice-presidente da câmara dos Comuns do Reino Unido: Evans foi acusado de oito crimes (Phil Noble/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 10h27.

Londres - O ex-vice-presidente da câmara dos Comuns do Reino Unido, Nigel Evans, acusado de agressão sexual e estupro, permanecerá em liberdade sob pagamento de fiança até o começo de seu julgamento, em 4 de outubro, informaram nesta quarta-feira fontes judiciais.

Em seu primeiro comparecimento perante o tribunal de Preston, o político conservador, de 55 anos, limitou-se a apresentar dados pessoais e escutar as acusações da promotoria.

Evans, que reconheceu publicamente seu homossexualismo e nega as acusações de agressão sexual e estupro, foi acusado de oito crimes perpetrados supostamente contra sete vítimas entre 2002 e 2013.

O político renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara dos Comuns na semana passada.

O juiz do caso, Jane Goodwin, concordou hoje com o pedido de liberdade sob pagamento de fiança e com a condição de que Evans não estabeleça contato direto ou indireto com nenhuma das testemunhas convocadas a depor durante o processo.

Ao sair da audiência, que durou apenas dez minutos, o político conservador, que ainda mantém ainda seu posto de deputado, evitou fazer comentários sobre o caso: "volto agora a Westminster (Parlamento) para trabalhar, obrigado", afirmou.

Evans tinha sido detido duas vezes neste ano -em maio e junho- por suposta agressão sexual, até que em 10 de setembro foi de novo preso e acusado formalmente.

De origem galesa, Evans iniciou sua carreira como deputado em 1992 e desde junho de 2010 era um dos três vice-presidentes da câmara dos Comuns.

Após sua nomeação, confessou a um jornal que era homossexual e disse que estava "cansado de viver uma mentira".

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