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Policial mata homem negro desarmado no Arizona

Polícia de Phoenix disse que um homem negro de 34 anos, Rumain Brisbon, foi detido sob suspeita de estar vendendo drogas

Manifestantes enfrentam a polícia em Nova York: outro homem negro foi morto por policiais nos Estados Unidos (Timothy A. Clary/AFP)

Manifestantes enfrentam a polícia em Nova York: outro homem negro foi morto por policiais nos Estados Unidos (Timothy A. Clary/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 08h39.

Los Angeles - Um policial branco matou um homem negro desarmado no Arizona (sul), enquanto ocorriam vários protestos em Nova York e em outros locais dos Estados Unidos contra a morte em condições similares de dois outros cidadãos negros.

A polícia de Phoenix disse na quinta-feira em um comunicado que um homem negro de 34 anos, Rumain Brisbon, foi detido sob suspeita de estar vendendo drogas.

Segundo o relatório policial, Brisbon tentou fugir e negou-se a obedecer a várias ordens do policial branco de 30 anos, cujo nome não foi revelado, mas que tem sete anos de experiência, informou.

Uma briga começou entre os dois homens enquanto o policial tentava prendê-lo.

"Durante a briga, Brisbon colocou sua mão esquerda no bolso e o policial segurou a mão do suspeito, mandando repetidamente que ele mantivesse a mão no bolso", disse a polícia.

"O policial acreditou sentir a coronha de uma arma enquanto segurava a mão do suspeito no bolso", explicou.

"O policial não conseguiu manter o controle da mão do suspeito durante a briga. Temendo que Brisbon tivesse uma arma no bolso, o policial atirou duas vezes, ferindo-o no peito".

Brisbon foi declarado morto no local pouco depois da chegada dos bombeiros e dos reforços policiais.

No bolso do falecido foi encontrada uma caixa de pílulas de oxicodona, um analgésico potente e viciante, consumido às vezes como droga recreativa.

Marci Kratter, um advogado de Phoenix que representa a família, disse que "várias testemunhas contradizem a versão da polícia".

"É uma tragédia. Não tinha nenhuma arma e não ameaçou ninguém", acrescentou.

Este incidente ocorre num momento em que a tensão racial cresce nos Estados Unidos pela morte de dois homens negros desarmados, Michael Brown em Ferguson (Missouri, centro) e Eric Garner em Nova York (leste), mortos por policiais brancos que não foram indiciados.

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