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Policial egípcio que violentou jovem é condenado

A agressão ocorreu em agosto de 2014 em uma delegacia de Imbada, na capital, onde a menina estava detida

Cairo: a agressão ocorreu em agosto de 2014 em uma delegacia de Imbada, na capital, onde a jovem estava detida (Thinkstock/Donyanedomam)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 07h41.

Um policial foi condenado a prisão perpétua neste domingo no Egito por ter agredido sexualmente uma adolescente com problemas mentais em uma delegacia do Cairo .

A agressão ocorreu em agosto de 2014 em uma delegacia de Imbada, na capital, onde a jovem estava detida.

O policial foi declarado culpado por tê-la "agredido sexualmente" na delegacia, depois de a ter tirado da cela para evitar ser filmado por uma câmara de vigilância. Após cometer o crime, o policial a liberou.

Em janeiro passado, dois policiais foram levados à justiça depois de terem sequestrado e agredido sexualmente uma mulher em uma viatura no Cairo.

A Fundação Internacional de Ligas de Direitos Humanos (FIDH) afirmou, em um relatório publicado na terça-feira passada, que a violência sexual praticada pelas forças de segurança no Egito registraram um "aumento considerável" após a queda do presidente islamita Mohamed Mursi em 2013.

A ONG denunciou uma "estratégia política" cujo objetivo é "amordaçar" qualquer tipo de oposição.

Além dos opositores, as vítimas também são representantes de ONGs locais, mulheres, menores, estudantes, assim como qualquer pessoa cujo comportamento seja considerado como 'desviado' pelas forças de ordem", segundo a FIDH.

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Um policial foi condenado a prisão perpétua neste domingo no Egito por ter agredido sexualmente uma adolescente com problemas mentais em uma delegacia do Cairo .

A agressão ocorreu em agosto de 2014 em uma delegacia de Imbada, na capital, onde a jovem estava detida.

O policial foi declarado culpado por tê-la "agredido sexualmente" na delegacia, depois de a ter tirado da cela para evitar ser filmado por uma câmara de vigilância. Após cometer o crime, o policial a liberou.

Em janeiro passado, dois policiais foram levados à justiça depois de terem sequestrado e agredido sexualmente uma mulher em uma viatura no Cairo.

A Fundação Internacional de Ligas de Direitos Humanos (FIDH) afirmou, em um relatório publicado na terça-feira passada, que a violência sexual praticada pelas forças de segurança no Egito registraram um "aumento considerável" após a queda do presidente islamita Mohamed Mursi em 2013.

A ONG denunciou uma "estratégia política" cujo objetivo é "amordaçar" qualquer tipo de oposição.

Além dos opositores, as vítimas também são representantes de ONGs locais, mulheres, menores, estudantes, assim como qualquer pessoa cujo comportamento seja considerado como 'desviado' pelas forças de ordem", segundo a FIDH.

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