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Polícia usa gás para dissolver manifestação em Istambul

Grupo de pessoas tentava entrar no parque Gezi de Istambul, fechado ao público há duas semanas, informou a emissora local 'CNNTürk'

Parque Gezi, localizado junto à praça Taksim de Istambul cujo fechamento esteve no centro dos protestos anti-governamentais na Turquia, será reaberto ao público neste domingo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2013 às 14h11.

Istambul - A polícia turca empregou canhões de água e gás contra um grupo de pessoas que tentava entrar no parque Gezi de Istambul, fechado ao público há duas semanas, informou a emissora local 'CNNTürk'.

Vários blindados e um forte esquema policial fecharam a rua Istiklal, uma das principais artérias comerciais de Istambul, para evitar que uma multidão se aproximasse do parque e da praça Taksim.

Segundo o jornal 'Hürriyet Daily News', várias centenas de pessoas haviam se concentrado nessa rua para participar de uma manifestação convocada para comparecer ao parque, bloqueado pela polícia há duas semanas, quando as milhares de pessoas que o ocupavam foram tiradas dali à força.

A multidão pediu a gritos a renúncia do governo e vaiou os policiais, que mais uma vez recorreram à força para dispersar a concentração.

O uso de gás provocou cenas de pânico e correria pelas ruas próximas, onde continua acontecendo confrontos, segundo o 'Hürriyet'.

A plataforma Solidariedade com Taksim, que atuou como aglutinador da ocupação pacífica do parque por milhares de manifestantes, havia convocado uma concentração para entregar às autoridades a sentença judicial que declarou ilegais os planos municipais de urbanização da área verde.

Por sua parte, o governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, tinha advertido que a manifestação era ilegal e que a polícia interviria para dissolvê-la.

Mutlu anunciou hoje que o parque voltará a ser aberto ao público amanhã, domingo.

Os planos de destruição parcial do parque Gezi foram o detonante de uma onda de protestos que começou no final de maio e que evoluíram em um grande movimento de contestação cidadã contra o 'autoritarismo' do Executivo da Turquia

Os protestos e manifestações foram duramente reprimidos pela polícia, com um saldo de quatro manifestantes e um agente mortos, assim como milhares de feridos.

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Vários blindados e um forte esquema policial fecharam a rua Istiklal, uma das principais artérias comerciais de Istambul, para evitar que uma multidão se aproximasse do parque e da praça Taksim.

Segundo o jornal 'Hürriyet Daily News', várias centenas de pessoas haviam se concentrado nessa rua para participar de uma manifestação convocada para comparecer ao parque, bloqueado pela polícia há duas semanas, quando as milhares de pessoas que o ocupavam foram tiradas dali à força.

A multidão pediu a gritos a renúncia do governo e vaiou os policiais, que mais uma vez recorreram à força para dispersar a concentração.

O uso de gás provocou cenas de pânico e correria pelas ruas próximas, onde continua acontecendo confrontos, segundo o 'Hürriyet'.

A plataforma Solidariedade com Taksim, que atuou como aglutinador da ocupação pacífica do parque por milhares de manifestantes, havia convocado uma concentração para entregar às autoridades a sentença judicial que declarou ilegais os planos municipais de urbanização da área verde.

Por sua parte, o governador de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, tinha advertido que a manifestação era ilegal e que a polícia interviria para dissolvê-la.

Mutlu anunciou hoje que o parque voltará a ser aberto ao público amanhã, domingo.

Os planos de destruição parcial do parque Gezi foram o detonante de uma onda de protestos que começou no final de maio e que evoluíram em um grande movimento de contestação cidadã contra o 'autoritarismo' do Executivo da Turquia

Os protestos e manifestações foram duramente reprimidos pela polícia, com um saldo de quatro manifestantes e um agente mortos, assim como milhares de feridos.

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