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Polícia prende judeu suspeito de ataque contra igreja

O jovem de 16 anos foi preso na terça-feira e nesta quarta será apresentado a um tribunal, que deverá decidir sobre sua prisão preventiva

Polícia israelense: os ataques contra locais de culto cristãos têm aumentado nos últimos meses em Israel (Reuters / Baz Ratner)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 08h55.

A polícia israelense prendeu um adolescente judeu suspeito de escrever frases anti-cristãs em hebraico em uma parede da Abadia da Dormição, no Monte Sião, em Jerusalém, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz da polícia.

O jovem de 16 anos foi preso na terça-feira e nesta quarta será apresentado a um tribunal, que deverá decidir sobre sua prisão preventiva, informou a polícia.

As pichações foram descobertas no domingo.

Os ataques contra locais de culto cristãos têm aumentado nos últimos meses em Israel.

Os atos são obra de militantes da extrema-direita e colonos agindo sob o nome de "O preço a pagar".

Os vândalos também atacam palestinos e árabes israelenses e mesquitas tanto em Israel como nos territórios ocupados.

"Que o nome de Jesus seja apagado", "Morte aos infiéis cristãos inimigos de Israel" e "Os cristãos para o inferno" foram algumas das frases pintadas na abadia, segundo Wadi Abunasar, porta-voz das igrejas católicas na Terra Santa.

"Desta vez é incitação ao assassinato", acrescentou Abunasar.

Em maio de 2014, um incêndio criminoso destruiu uma cruz e vários móveis da abadia, que é, de acordo com a tradição cristã, o lugar onde Maria, a mãe de Jesus, mergulhou em sono eterno.

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O jovem de 16 anos foi preso na terça-feira e nesta quarta será apresentado a um tribunal, que deverá decidir sobre sua prisão preventiva, informou a polícia.

As pichações foram descobertas no domingo.

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Os atos são obra de militantes da extrema-direita e colonos agindo sob o nome de "O preço a pagar".

Os vândalos também atacam palestinos e árabes israelenses e mesquitas tanto em Israel como nos territórios ocupados.

"Que o nome de Jesus seja apagado", "Morte aos infiéis cristãos inimigos de Israel" e "Os cristãos para o inferno" foram algumas das frases pintadas na abadia, segundo Wadi Abunasar, porta-voz das igrejas católicas na Terra Santa.

"Desta vez é incitação ao assassinato", acrescentou Abunasar.

Em maio de 2014, um incêndio criminoso destruiu uma cruz e vários móveis da abadia, que é, de acordo com a tradição cristã, o lugar onde Maria, a mãe de Jesus, mergulhou em sono eterno.

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