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Polícia indonésia prende 141 participantes de suposta festa gay

Se condenados, os participantes do evento poderão ser punidos com até 10 anos de prisão

Prisão: 10 das pessoas detidas podem ser acusadas com base na dura legislação do país contra a pornografi (Fernando/AFP)

Prisão: 10 das pessoas detidas podem ser acusadas com base na dura legislação do país contra a pornografi (Fernando/AFP)

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AFP

Publicado em 22 de maio de 2017 às 10h00.

A polícia da Indonésia prendeu 141 homens que supostamente participavam em uma festa gay em uma sauna, anunciaram as autoridades, na mais recente operação de repressão contra os homossexuais no país muçulmano de maior população do mundo.

As autoridades compareceram na tarde de domingo ao edifício Atlantis da capital Jacarta, que tem uma sauna e um ginásio.

"Nossos agentes realizaram uma investigação sigilosa e executaram uma operação no local no domingo", informou à AFP o detetive Nasriadi, que como muitos indonésios é identificado com apenas um nome.

A homossexualidade não é ilegal na Indonésia, com exceção da província conservadora de Aceh.

Nasriadi afirmou que 10 pessoas detidas podem ser acusadas com base na dura legislação contra a pornografia.

Entre estes detidos estão os supostos organizadores do evento e também homens que supostamente trabalhavam com a prostituição ou eram strippers.

As acusações podem ser punidas com até 10 anos de prisão.

Os outros detidos ainda estão sendo interrogados pela polícia.

A Indonésia registra uma crescente intolerância com a comunidade LGBT, que desde o ano passado é alvo de ataques verbais de ministros, religiosos conservadores e grupo islâmicos influentes na sociedade.

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