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Polícia detém suspeito de carregar explosivos em Bruxelas

O suspeito, ainda não identificado, foi perseguido pela polícia depois de acelerar diante de um farol vermelho em um veículo registrado na Alemanha

Bruxelas: "Quando a polícia o prendeu, ele afirmou ter explosivos", disse porta-voz (Francois Lenoir/Reuters)

Bruxelas: "Quando a polícia o prendeu, ele afirmou ter explosivos", disse porta-voz (Francois Lenoir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 17h38.

Bruxelas - Um esquadrão antibombas da Bélgica foi acionado depois que a polícia deteve um homem que afirmou ter explosivos no carro em Molenbeek, bairro de Bruxelas, mas não encontrou quaisquer explosivos, disseram a polícia e procuradores nesta terça-feira, acrescentando não haver evidências de que o homem conspirava para realizar um ataque.

O suspeito, ainda não identificado, foi perseguido pela polícia depois de acelerar diante de um farol vermelho em um veículo registrado na Alemanha, disse um porta-voz da polícia local.

Ele foi detido depois de policiais atirarem nas rodas de seu carro para fazê-lo desacelerar, informou.

"Quando a polícia o prendeu, ele afirmou ter explosivos, então, para não correr nenhum risco, o Exército foi chamado para verificar", disse a porta-voz dos procuradores de Bruxelas, Ine van Wymersch, à Reuters.

"É uma pessoa mentalmente instável", acrescentou a porta-voz. "O Exército não encontrou quaisquer explosivos no veículo."

Ela disse que o suspeito é de Ruanda e não tem qualquer registro policial.

A polícia isolou a área e instruiu os moradores a permanecerem dentro de casa enquanto uma unidade militar verificava se havia explosivos, acrescentou.

Testemunhas da Reuters no local ouviram duas explosões controladas.

Molenbeek, um bairro pobre da capital belga com uma grande população marroquina muçulmana, ganhou fama depois que uma célula do Estado Islâmico situada ali preparou ataques suicidas em Paris em novembro de 2015 que mataram 130 pessoas.

Associados do grupo atacaram a própria Bruxelas quatro meses depois, matando 32 pessoas.

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