PMDB da Câmara indica seis nomes para o Turismo
Michel Temer tenta emplacar Mendes Ribeiro na vaga, mas o favorito do líder da legenda é o maranhense Pedro Novais
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 08h16.
Definidos os quatro ministérios do PMDB, acirrou-se a disputa interna na bancada do partido na Câmara pelo Ministério do Turismo. O líder da legenda, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou hoje uma relação com os nomes indicados pela bancada para assumir o posto. Constam da lista os deputados Mendes Ribeiro Filho (RS), Pedro Novais (MA), Fátima Pelaes (AP) Marcelo Castro (PI), Leonardo Quintão (MG) e Almeida Lima (SE).
Enquanto o presidente do PMDB e vice-presidente da República eleito, Michel Temer, tenta emplacar Mendes Ribeiro na vaga, o favorito de Henrique Alves é o maranhense Pedro Novais.
A presidente eleita tem simpatia pelo nome do deputado Mendes Ribeiro Filho, o único peemedebista que fez campanha para ela no Rio Grande do Sul, enquanto seus correligionários pediam votos para José Serra (PSDB). Além disso, a nomeação do gaúcho para um ministério garantiria um assento na Câmara ao seu conterrâneo Eliseu Padilha, atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Um dos principais aliados de Temer e presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Padilha não conseguiu se reeleger e aparece como primeiro suplente na lista de espera do PMDB. Se Ribeiro for alçado ao posto de ministro, Padilha ganha mais quatro anos de mandato. Entretanto, o PT gaúcho trabalha, nos bastidores, contra o nome de Ribeiro, que é um dos principais adversários locais dos petistas.
Quinto ministério
Na divisão interna do PMDB, as pastas da Agricultura e do Turismo ficam com a bancada da Câmara, enquanto Minas e Energia e Previdência Social serão controladas pelos senadores. Além destas, o PMDB deve herdar mais um ministério, na cota pessoal de Temer.
A hipótese em estudo é a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), para a qual seria indicado o ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco. A equipe de transição estuda um novo formato para a pasta, para torná-la mais atraente ao político fluminense.