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Plano russo é tática para atrasar ação na Síria, diz McCain

O senador americano John McCain qualificou de tática retardatória a proposta russa de o governo da Síria entregar o controle de seu arsenal químico

O senador republicano John McCain, dos EUA: o "massacre na Síria continua", disse McCain (AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 14h49.

Washington - O senador americano John McCain qualificou nesta quarta-feira de tática retardatória a proposta russa de o governo da Síria entregar o controle de seu arsenal químico à comunidade internacional, e disse que os rebeldes sírios sentem que os Estados Unidos estão o abandonando.

O "massacre na Síria continua", disse McCain em um café da manhã organizado pelo "Wall Street Journal" demonstrando seu ceticismo com a possibilidade de sucesso dos mais recentes esforços diplomáticos de solucionar a crise síria.

Segundo McCain, candidato republicano à presidência em 2008, o regime sírio se aproveita dessa pausa diplomática para continuar a ofensiva.

O senador republicano enfatizou que "nem uma só arma americana chegou às mãos" dos rebeldes, mas que "um avião carregado de armas" aterrissa na Síria todos os dias vindo da Rússia e do Irã.

McCain manifestou sua decepção por Barack Obama não ter mencionado os rebeldes em seu discurso à nação sobre a Síria, realizado ontem à noite.

"Não há nada melhor para deixar os sírios nas mãos dos extremistas do que sentirem que foram abandonados pelo Ocidente e tenho certeza que têm essa impressão hoje", criticou McCain em entrevista à emissora "MSNBC".


O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que agora "todos os olhos estão focados" no presidente russo, Vladimir Putin, e em sua iniciativa para que o arsenal químico sírio fique sob controle internacional.

"Esperamos que a Rússia seja um parceiro produtivo nestas negociações", acrescentou o senador Reid.

A Casa Branca decidiu dar uma última oportunidade à diplomacia para resolver a crise síria, embora o discurso de Obama à nação tenha mantido a opção de intervenção militar na mesa.

Os Estados Unidos sustentam que o regime de Bashar al Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas na periferia de Damasco no último dia 21 de agosto e, em represália, Obama decidiu responder com uma ação militar "limitada" contra a Síria, e pediu a autorização do Congresso para isso, depois do veto do Conselho de Segurança da ONU.

Obama solicitou agora ao Congresso que adie a votação sobre um ataque para avaliar a proposta russa de entrega do arsenal químico do governo sírio à comunidade internacional.

A Rússia anunciou hoje que já entregou aos Estados Unidos o plano que determinaria o controle internacional dos arsenais de armas químicas da Síria.

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O "massacre na Síria continua", disse McCain em um café da manhã organizado pelo "Wall Street Journal" demonstrando seu ceticismo com a possibilidade de sucesso dos mais recentes esforços diplomáticos de solucionar a crise síria.

Segundo McCain, candidato republicano à presidência em 2008, o regime sírio se aproveita dessa pausa diplomática para continuar a ofensiva.

O senador republicano enfatizou que "nem uma só arma americana chegou às mãos" dos rebeldes, mas que "um avião carregado de armas" aterrissa na Síria todos os dias vindo da Rússia e do Irã.

McCain manifestou sua decepção por Barack Obama não ter mencionado os rebeldes em seu discurso à nação sobre a Síria, realizado ontem à noite.

"Não há nada melhor para deixar os sírios nas mãos dos extremistas do que sentirem que foram abandonados pelo Ocidente e tenho certeza que têm essa impressão hoje", criticou McCain em entrevista à emissora "MSNBC".


O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que agora "todos os olhos estão focados" no presidente russo, Vladimir Putin, e em sua iniciativa para que o arsenal químico sírio fique sob controle internacional.

"Esperamos que a Rússia seja um parceiro produtivo nestas negociações", acrescentou o senador Reid.

A Casa Branca decidiu dar uma última oportunidade à diplomacia para resolver a crise síria, embora o discurso de Obama à nação tenha mantido a opção de intervenção militar na mesa.

Os Estados Unidos sustentam que o regime de Bashar al Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas na periferia de Damasco no último dia 21 de agosto e, em represália, Obama decidiu responder com uma ação militar "limitada" contra a Síria, e pediu a autorização do Congresso para isso, depois do veto do Conselho de Segurança da ONU.

Obama solicitou agora ao Congresso que adie a votação sobre um ataque para avaliar a proposta russa de entrega do arsenal químico do governo sírio à comunidade internacional.

A Rússia anunciou hoje que já entregou aos Estados Unidos o plano que determinaria o controle internacional dos arsenais de armas químicas da Síria.

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