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Procter vs. Facebook; Vetos a Trump…

Facebook I: sem P&G  A fabricante de cosméticos Procter & Gamble anunciou que vai diminuir os investimentos em anúncios direcionados no Facebook – aqueles em que se delimita um grupo com características específicas para visualizar a propaganda. Segundo o chefe de marketing da empresa, Marc Pritchard, os resultados não vinham sendo satisfatórios. A P&G não […]

Mark Zuckerberg: fuga de anunciantes do Facebook nos Estados Unidos e na Europa (Stephen Lam/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 18h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h20.

Facebook I: sem P&G

A fabricante de cosméticos Procter & Gamble anunciou que vai diminuir os investimentos em anúncios direcionados no Facebook – aqueles em que se delimita um grupo com características específicas para visualizar a propaganda. Segundo o chefe de marketing da empresa, Marc Pritchard, os resultados não vinham sendo satisfatórios. A P&G não vai deixar de gastar totalmente com propaganda no Facebook, apenas passará a focar em grupos mais abrangentes. A decisão é um motivo de preocupação para o Facebook, cuja capacidade de alcançar públicos específicos de acordo com o interesse das marcas sempre foi vendida como seu grande trunfo e é responsável por 17,08 bilhões de dólares ganhos com venda de anúncios em 2015.

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Facebook II: sem bloqueadores

Por falar em anúncios, o Facebook passou a implementar nesta terça-feira uma tecnologia que permite a seu site exibir anúncios mesmo aos usuários que usam extensões para bloquear as propagandas. A possibilidade de burlar os chamados Ad Blockers é essencial para o Facebook, que tem nos anúncios sua principal fonte de renda. Os softwares que bloqueiam publicidade em websites – usados por quase 200 milhões de usuários ao redor do mundo – são vistos como grandes vilões pelos produtores de conteúdo digital.

Vetos a Trump

Apesar de divulgar na segunda-feira um plano econômico seguindo à risca o script republicano de corte de impostos e redução de gastos públicos, Donald Trump segue sem ser unanimidade no partido. Em carta aberta, um total de 50 oficiais de segurança republicanos classificaram o candidato como “perigoso” e declararam que não votarão nele em novembro. Usando o mesmo termo, outro nome importante do partido que se posicionou contra Trump foi Susan Collins, senadora de Maine, para quem Trump presidente tornaria pior “um mundo que já é arriscado”. Com as polêmicas recentes, o magnata segue caindo nas intenções de voto: uma pesquisa da Reuters/Ipsos feita entre 4 e 8 de agosto e divulgada nesta terça-feira mostra a democrata Hillary Clinton sete pontos percentuais à frente do rival, com 42%.

Clinton processada

Depois de discursarem contra Hillary Clinton na convenção republicana, os pais de dois americanos mortos no ataque à embaixada dos Estados Unidos na cidade libanesa de Benghazi, em 2012, abriram nesta terça-feira um inquérito contra a democrata. Para eles, a morte de seus filhos se deve a “extrema falta de cuidado em lidar com informações confidenciais” da ex-secretária de Estado durante sua gestão – uma vez que Clinton usou seu servidor de e-mail pessoal, mais fácil de ser invadido por potenciais terroristas. Um porta voz da democrata lembrou que nove investigações diferentes já foram feitas sobre o ataque em Benghazi, mas que nenhuma apontou atitudes de Hillary como causa do ocorrido.

Putin e Erdogan amigos

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan visitou nesta terça-feira o colega russo Vladimir Putin em São Petersburgo – em sua primeira viagem internacional desde a tentativa de golpe na Turquia em 15 de julho. O encontro marca o retorno das relações entre os dois países, que se desentenderam no fim do ano passado após um caça russo ser derrubado por forças turcas. Para Erdogan, a Turquia entra agora em “um período bastante diferente” em suas relações com Moscou. Em comum, os dois países carregam uma grande insatisfação com o Ocidente: a Rússia pela contrariedade ocidental à anexação da Crimeia em 2014 e a Turquia pelas críticas sofridas após a prisão de 16.000 pessoas acusadas de conspirar para o levante militar do último mês.

Consenso na Espanha?

Após duas eleições parlamentaristas e quase sete meses sem chegar a um acordo partidário, os espanhóis podem estar perto de finalmente definirem um novo governo. Quarto colocado nas últimas eleições, o jovem partido de centro-direita Ciudadanos anunciou seis condições necessárias para que a legenda apoie mais um mandato do atual primeiro-ministro Mariano Rajoy, do conservador PP. Uma delas é a criação de uma comissão para investigar uma espécie de caixa 2, que o PP é acusado de usar ilegalmente. Somando as 32 cadeiras do Ciudadanos às 137 do PP – vencedor das últimas eleições, em junho -, Rajoy ficaria a sete parlamentares de obter a maioria no Legislativo.

Alibaba ajuda a entrar na China

A gigante de e-commerce Alibaba iniciou um projeto para ajudar empresas estrangeiras de tecnologia a se estabelecerem na China. Chamado de AliLaunch e desenvolvido pela Alibaba Cloud – braço de armazenamento em nuvem da empresa -, o programa já conta com 11 parceiros, e a empresa ajudará os interessados com investimentos, fusões e parcerias de treinamento. O movimento vai na contramão das ideias do governo chinês, que vem se tornando cada vez mais receoso de incentivar a entrada de empresas estrangeiras no país e incentivando o uso de tecnologia nacional.

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