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Petroleiras querem manter isenções fiscais nos EUA

Na próxima semana, o Senado planeja votar uma medida para acabar com as isenções fiscais de companhias de petróleo

Os Estados Unidos utilizaram poucas vezes suas reservas estratégicas (Robyn Beck/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 18h07.

Washington - As grandes companhias de petróleo dos Estados Unidos se preparam para uma batalha fiscal no Congresso, no momento em que o governo luta para controlar o déficit norte-americano. Na próxima semana, o Senado planeja votar uma medida para acabar com as isenções fiscais de companhias de petróleo. Para os democratas, essas isenções são o tipo de subsídio que precisa ser eliminado. Para os republicanos, a solução do déficit não é o aumento de impostos.

Em diálogos com o vice-presidente do país, Joe Biden, os republicanos disseram que a única solução para o déficit, que se aproxima de US$ 14,3 trilhões, é cortar os gastos federais - e não aumentar os impostos. Já os democratas insistem que os impostos precisam ser parte da discussão e hoje usaram uma audiência com executivos de companhias de petróleo para tornar público o seu ponto de vista.

"Nós temos de escolher prioridades e, no momento, nós temos um déficit enorme", afirmou o senador democrata Chuck Schumer na audiência com o Comitê de Finanças do Senado, antes de se dirigir ao executivo-chefe da ConocoPhillips, James Mulva, que havia enfurecido os democratas ao classificar como "não americana" a tentativa de acabar com as isenções fiscais para as petroleiras.

"Você acha que o seu subsídio é mais importante que a ajuda financeira que nós damos para estudantes irem à faculdade?", questionou Schumer. "É uma pergunta muito difícil para mim", respondeu Mulva. "São duas questões totalmente diferentes", acrescentou.

Os democratas pressionam pelo fim das isenções no momento em que os preços da gasolina nos EUA se aproximam dos US$ 4 por galão - um nível que tende a gerar insatisfação pública com as petroleiras, cujos lucros crescem na medida em que os preços do petróleo sobem. No entanto, a indústria de petróleo não será a única a sentir os efeitos da medida.

"Haverá muitas outras áreas para as quais nós vamos olhar, não apenas as cinco grandes companhias de petróleo", afirmou o presidente do Comitê de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus, em referência às chamadas "big five" (Chevron, Shell, BP, ConocoPhillips e ExxonMobil). As informações são da Dow Jones.

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Em diálogos com o vice-presidente do país, Joe Biden, os republicanos disseram que a única solução para o déficit, que se aproxima de US$ 14,3 trilhões, é cortar os gastos federais - e não aumentar os impostos. Já os democratas insistem que os impostos precisam ser parte da discussão e hoje usaram uma audiência com executivos de companhias de petróleo para tornar público o seu ponto de vista.

"Nós temos de escolher prioridades e, no momento, nós temos um déficit enorme", afirmou o senador democrata Chuck Schumer na audiência com o Comitê de Finanças do Senado, antes de se dirigir ao executivo-chefe da ConocoPhillips, James Mulva, que havia enfurecido os democratas ao classificar como "não americana" a tentativa de acabar com as isenções fiscais para as petroleiras.

"Você acha que o seu subsídio é mais importante que a ajuda financeira que nós damos para estudantes irem à faculdade?", questionou Schumer. "É uma pergunta muito difícil para mim", respondeu Mulva. "São duas questões totalmente diferentes", acrescentou.

Os democratas pressionam pelo fim das isenções no momento em que os preços da gasolina nos EUA se aproximam dos US$ 4 por galão - um nível que tende a gerar insatisfação pública com as petroleiras, cujos lucros crescem na medida em que os preços do petróleo sobem. No entanto, a indústria de petróleo não será a única a sentir os efeitos da medida.

"Haverá muitas outras áreas para as quais nós vamos olhar, não apenas as cinco grandes companhias de petróleo", afirmou o presidente do Comitê de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus, em referência às chamadas "big five" (Chevron, Shell, BP, ConocoPhillips e ExxonMobil). As informações são da Dow Jones.

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