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Petrobras e parceiros investem R$ 1,461 bi na 11ª Rodada

A estatal arrematou 17 blocos marítimos e 17 em terra considerando as parcerias realizadas no leilão


	Do total investido nos 34 blocos arrematados, a Petrobras entrou com 537,9 milhões de reais e os parceiros com 923 milhões de reais
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Do total investido nos 34 blocos arrematados, a Petrobras entrou com 537,9 milhões de reais e os parceiros com 923 milhões de reais (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 22h10.

Rio de Janeiro - A Petrobras investiu com seus parceiros um total de 1,461 bilhão de reais em bônus pelas 34 áreas que arrematou na 11a Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira.

A estatal arrematou 17 blocos marítimos e 17 em terra considerando as parcerias realizadas no leilão. É o maior número de áreas arrematadas informadas pelas empresas.

A estatal disse que formou parcerias importantes em todos os blocos arrematados em áreas marítimas. A empresa, contudo, preferiu deixar a operação de boa parte destes blocos para seus sócios, abandonando a lógica de ser predominantemente operadora como fazia em leilões anteriores.

Na Foz do Amazonas, por exemplo, a Petrobras participou de ofertas vencedoras para seis blocos, mas em nenhuma como operadora. Também se associou a outras companhias para vencer áreas na bacia do Espírito Santo.

Já nas áreas terrestres, a Petrobras investiu mais como operadora. A estatal brasileira fez propostas e venceu concessões para ser operadora em pelo menos cinco blocos terrestres --de um total de 17 arrematados --,que demandam menos investimentos do que as áreas marítimas.

Do total investido nos 34 blocos arrematados, a Petrobras entrou com 537,9 milhões de reais e os parceiros com 923 milhões de reais.

"O resultado do leilão permitirá, também, ampliar o conhecimento da geologia das bacias sedimentares nos blocos arrematados, com perfuração de poços e aquisição de grande volume de dados sísmicos, aumentando a chance de descoberta de novas acumulações de óleo e gás".

Para especialistas, a Petrobras desacelerou seu apetite por operação de blocos marítimos em meio a um orçamento já comprometido por um robusto portfólio de campos do pré-sal e ante a perspectiva de se tornar operadora única de áreas que serão ofertadas no leilão de partilha ainda neste ano.

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