Petrobras diz que pode ser responsabilizada por danos do vazamento da Chevron
Em relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários americana, estatal avisa que pode ter que pagar até 30% da multa aplicada à Chevron pelo vazamento no campo de Frade
Vanessa Barbosa
Publicado em 3 de abril de 2012 às 15h50.
São Paulo - A Petrobras informou que pode ser responsabilizada por parte dos danos causados pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade ocorrido em novembro passado durante operações da petroleira americana Chevron , na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro.
Em relatório enviado nesta segunda-feira à Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC, na sigla em inglês), a empresa avisa aos acionistas que pode ter que pagar até 30% da multa a ser aplicada à Chevron pelos prejuízos ambientais e sociais na região. O percentual diz respeito à fatia de participação da brasileira no consórcio com a petrolífera americana, que detém 51,7% da sociedade. Os 18,3% restantes são de uma joint-venture formada por Inpex, Sojitz e Jogmec.
Até agora, apenas a Chevron e sua contratada Transocean respondem criminalmente pelo vazamento. Embora não seja parte deste processo, como membro do consórcio Frade, a Petrobras também destaca no relatório que poderá ser contratualmente responsável por parte das perdas de contingências geradas pelo derramamento de óleo.
Em março, o Minsitério Público Federal moveu uma ação civil pública contra a Chevron, sua filial no Brasil e a Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo vazamento. Sobre essa indenização, a estatal ressalva, ainda no documento enviado à SEC, que "o valor atribuído é irrazoável e desproporcionalmente elevado em relação à extensão dos danos causados pelo derramento de óleo".
* Matéria atualizada às 23h30 de 02/04
São Paulo - A Petrobras informou que pode ser responsabilizada por parte dos danos causados pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade ocorrido em novembro passado durante operações da petroleira americana Chevron , na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro.
Em relatório enviado nesta segunda-feira à Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC, na sigla em inglês), a empresa avisa aos acionistas que pode ter que pagar até 30% da multa a ser aplicada à Chevron pelos prejuízos ambientais e sociais na região. O percentual diz respeito à fatia de participação da brasileira no consórcio com a petrolífera americana, que detém 51,7% da sociedade. Os 18,3% restantes são de uma joint-venture formada por Inpex, Sojitz e Jogmec.
Até agora, apenas a Chevron e sua contratada Transocean respondem criminalmente pelo vazamento. Embora não seja parte deste processo, como membro do consórcio Frade, a Petrobras também destaca no relatório que poderá ser contratualmente responsável por parte das perdas de contingências geradas pelo derramamento de óleo.
Em março, o Minsitério Público Federal moveu uma ação civil pública contra a Chevron, sua filial no Brasil e a Transocean, pedindo indenização de R$ 20 bilhões pelos danos ambientais e sociais causados pelo vazamento. Sobre essa indenização, a estatal ressalva, ainda no documento enviado à SEC, que "o valor atribuído é irrazoável e desproporcionalmente elevado em relação à extensão dos danos causados pelo derramento de óleo".
* Matéria atualizada às 23h30 de 02/04