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Pesquisa aponta empate entre candidatos à Casa Branca

Às vésperas da convenção nacional de cada partido, começando pela republicana nesta semana, o estado atual da economia do país se mantém como principal tema

Romney cumprimenta simpatizantes no Michigan: O candidato republicano ganhou alguns pontos com a nomeação de Paul Ryan como seu vice (©AFP / Jewel Samad)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h15.

Washington - O presidente americano, o democrata Barack Obama, e seu rival, Mitt Romney, estão cada vez mais próximos nas intenções de voto para as eleições presidenciais de novembro , segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, que dá um ponto de vantagem ao republicano.

Às vésperas da convenção nacional de cada partido, começando pela republicana nesta semana, o estado atual da economia do país se mantém como principal tema na campanha eleitoral, seguida de outros assuntos, como o aborto, que esteve em discussão nas últimas semanas.

Uma pesquisa do Washington Post/ABC News realizada entre os eleitores registrados revelou que Romney superou por um ponto seu rival, com 47% das intenções de voto, contra 46% para Obama, dados que mudaram apenas no começo de julho.

Mais de oito em cada 10 eleitores mostraram pouco otimismo em relação à economia do país, enquanto 50% afirmaram ter mais confiança em Romney à frente da economia, contra 43% para Obama.

Contudo, a maioria dos entrevistados declarou que falta a ambos os candidatos o necessário para melhorar a economia do país. A pesquisa ainda aponta que 58% não acreditam que a economia possa melhorar durante um segundo mandato do atual presidente, e 52% também não acreditam que isso possa acontecer sob a administração de Romney.

O candidato republicano ganhou alguns pontos com a nomeação de Paul Ryan, presidente da comissão orçamentária da Câmara dos Representantes, como seu vice.


O plano de Ryan de reformar o sistema Medicare, o seguro de saúde dos aposentados, é visto com pessimismo por quase dois de cada três entrevistados, sendo que dois terços destes garantem que o companheiro de chapa dos candidatos à presidência não influencia na escolha do voto. O terço restante está divido em relação ao impacto que essa designação pode ter na decisão.

Por outro lado, a equipe de campanha de Obama atacou o rival republicano, um investidor multimilionário e ex-governador de Massachusetts, por ter se negado a publicar mais de dois anos de declarações de impostos, mas apenas 20% dos participantes consideram essa informação importante.

Obama segue com ampla vantagem em relação a alguns assuntos ligados a questões sociais. Mulheres e a maioria dos eleitores também pensam que Obama seria um melhor defensor das classes médias.

A pesquisa tem uma margem de erro de 4%.

Uma boca de urna divulgada por outra agência nesta segunda-feira mostra que Obama tem vantagem entre os hispânicos, de 65% contra 26% para Romney.

A convenção republicana, na qual Romney buscará conquistar o eleitorado hispânico da Flórida, começa nesta terça-feira em Tampa, após ter sido adiada por um dia devido à tempestade tropical Isaac.

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Washington - O presidente americano, o democrata Barack Obama, e seu rival, Mitt Romney, estão cada vez mais próximos nas intenções de voto para as eleições presidenciais de novembro , segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, que dá um ponto de vantagem ao republicano.

Às vésperas da convenção nacional de cada partido, começando pela republicana nesta semana, o estado atual da economia do país se mantém como principal tema na campanha eleitoral, seguida de outros assuntos, como o aborto, que esteve em discussão nas últimas semanas.

Uma pesquisa do Washington Post/ABC News realizada entre os eleitores registrados revelou que Romney superou por um ponto seu rival, com 47% das intenções de voto, contra 46% para Obama, dados que mudaram apenas no começo de julho.

Mais de oito em cada 10 eleitores mostraram pouco otimismo em relação à economia do país, enquanto 50% afirmaram ter mais confiança em Romney à frente da economia, contra 43% para Obama.

Contudo, a maioria dos entrevistados declarou que falta a ambos os candidatos o necessário para melhorar a economia do país. A pesquisa ainda aponta que 58% não acreditam que a economia possa melhorar durante um segundo mandato do atual presidente, e 52% também não acreditam que isso possa acontecer sob a administração de Romney.

O candidato republicano ganhou alguns pontos com a nomeação de Paul Ryan, presidente da comissão orçamentária da Câmara dos Representantes, como seu vice.


O plano de Ryan de reformar o sistema Medicare, o seguro de saúde dos aposentados, é visto com pessimismo por quase dois de cada três entrevistados, sendo que dois terços destes garantem que o companheiro de chapa dos candidatos à presidência não influencia na escolha do voto. O terço restante está divido em relação ao impacto que essa designação pode ter na decisão.

Por outro lado, a equipe de campanha de Obama atacou o rival republicano, um investidor multimilionário e ex-governador de Massachusetts, por ter se negado a publicar mais de dois anos de declarações de impostos, mas apenas 20% dos participantes consideram essa informação importante.

Obama segue com ampla vantagem em relação a alguns assuntos ligados a questões sociais. Mulheres e a maioria dos eleitores também pensam que Obama seria um melhor defensor das classes médias.

A pesquisa tem uma margem de erro de 4%.

Uma boca de urna divulgada por outra agência nesta segunda-feira mostra que Obama tem vantagem entre os hispânicos, de 65% contra 26% para Romney.

A convenção republicana, na qual Romney buscará conquistar o eleitorado hispânico da Flórida, começa nesta terça-feira em Tampa, após ter sido adiada por um dia devido à tempestade tropical Isaac.

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