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Peru retira seu embaixador no Chile por conta de espionagem

"Enquanto não obtivermos satisfações, procederemos com a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", anunciou o governo peruano em um comunicado


	Crise: "Enquanto não obtivermos satisfações, procederemos com a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", anunciou o governo peruano
 (Rawderson Rangel/Wikimedia Commons)

Crise: "Enquanto não obtivermos satisfações, procederemos com a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", anunciou o governo peruano (Rawderson Rangel/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 10h38.

O Peru retirou seu embaixador em Santiago em protesto contra as supostas ações de espionagem do Chile, e assegurou que o diplomata só voltará após receber explicações sobre o caso e com o compromisso de que esses atos não se repetirão.

"Enquanto não obtivermos satisfações, procederemos com a retirada do embaixador do Peru em Santiago do Chile", anunciou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado. O embaixador Fernando Rojas Samanez havia sido chamado para consultas em 20 de fevereiro e se encontra atualmente em Lima.

Em uma segunda nota de protesto sobre o caso, o Peru "reitera a sua firme rejeição e profunda preocupação com as ações de espionagem do Chile contra a segurança nacional, atos que não são coerentes com o espírito de cooperação e de boa vizinhança que deve nortear as relações entre os dois países".

Nesta nota, o Peru "reafirma a urgência de receber uma resposta rápida com os resultados da investigação interna que está sendo realizada no Chile, assim como as garantias de que atos de espionagem não vão se repetir".

As relações entre Lima e Santiago deterioraram-se apartir de 20 de fevereiro, quando o Peru denunciou, em uma primeira nota de protesto, que três membros da Marinha peruana foram pagos para espionar para o Chile entre 2005 e 2012. Os três militares estão detidos no Peru.

Naquele dia, Peru chamou seu embaixador para consultas em sinaç de protesto. O Chile fez o mesmo e, em um comunicado dias depois, negou que seu governo tenha espionado o vizinho.

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