Exame Logo

Peru denuncia Greenpeace por danificar linhas de Nazca

A ministra da Cultura do Peru disse ter denunciado o Greenpeace e tentará fazer o grupo pagar indenização por danos às linhas de Nazca

Protesto do Greenpeace: intervenção do Greenpeace, em 8 de dezembro, causou indignação no Peru (Greenpeace/Handouts via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 20h12.

Lima - A ministra da Cultura do Peru , Diana Álvarez Calderón, disse nesta segunda-feira ter denunciado, em ação civil, o Greenpeace e tentará fazer o grupo ambientalista a pagar uma indenização pelos danos causados às milenares linhas de Nazca.

"O Greenpeace será considerado terceiro civilmente responsável pelos danos causados às linhas e, portanto, deve cobrir as despesas com o trabalho de especialistas peruanos", disse a ministra à emissora RPP, Noticias.

Uma intervenção do Greenpeace, em 8 de dezembro, causou indignação no Peru, porque os ativistas instalaram, em uma área de 40m2, onde fica o geoglifo do colibri, 45 faixas de tecido amarelo, com a mensagem: "Time for Change! The future is renewable, Greenpeace" (Tempo de mudança! O futuro é renovável).

Além da ação civil contra o Greenpeace pelos supostos danos causados pelos ativistas, a ministra Álvarez Calderón acrescentou que serão tomadas ações penais contra três pessoas da organização que estiveram no local.

"Temos ações legais a caminho e ações legais civis contra esta mesma organização", disse a ministra.

Álvarez Calderón, que não especificou o montante da reparação exigida à ONG, nem os nomes dos demandados, disse ainda que uma equipe de especialistas viajará nos próximos dias para determinar de que forma pode resolver este dano.

O ativista argentino Mauro Nicolás Fernández, acusado de liderar o grupo de ambientalistas que causou os danos, responsabilizou o arqueólogo austríaco Wolfgang Sadick.

"Meu rosto está associado a uma atividade que me envergonha e me vejo interpelado a dizer que Sadick estava a cargo da incursão, eu nem mesmo sabia onde estava", disse Fernández na noite de domingo ao programa Cuarto Poder, da América Televisión.

A invasão de onze ativistas do Greenpeace pretendia chamar atenção dos representantes de 195 países reunidos em Lima por ocasião da Conferência sobre as Mudanças Climáticas (COP20), das Nações Unidas.

Veja também

Lima - A ministra da Cultura do Peru , Diana Álvarez Calderón, disse nesta segunda-feira ter denunciado, em ação civil, o Greenpeace e tentará fazer o grupo ambientalista a pagar uma indenização pelos danos causados às milenares linhas de Nazca.

"O Greenpeace será considerado terceiro civilmente responsável pelos danos causados às linhas e, portanto, deve cobrir as despesas com o trabalho de especialistas peruanos", disse a ministra à emissora RPP, Noticias.

Uma intervenção do Greenpeace, em 8 de dezembro, causou indignação no Peru, porque os ativistas instalaram, em uma área de 40m2, onde fica o geoglifo do colibri, 45 faixas de tecido amarelo, com a mensagem: "Time for Change! The future is renewable, Greenpeace" (Tempo de mudança! O futuro é renovável).

Além da ação civil contra o Greenpeace pelos supostos danos causados pelos ativistas, a ministra Álvarez Calderón acrescentou que serão tomadas ações penais contra três pessoas da organização que estiveram no local.

"Temos ações legais a caminho e ações legais civis contra esta mesma organização", disse a ministra.

Álvarez Calderón, que não especificou o montante da reparação exigida à ONG, nem os nomes dos demandados, disse ainda que uma equipe de especialistas viajará nos próximos dias para determinar de que forma pode resolver este dano.

O ativista argentino Mauro Nicolás Fernández, acusado de liderar o grupo de ambientalistas que causou os danos, responsabilizou o arqueólogo austríaco Wolfgang Sadick.

"Meu rosto está associado a uma atividade que me envergonha e me vejo interpelado a dizer que Sadick estava a cargo da incursão, eu nem mesmo sabia onde estava", disse Fernández na noite de domingo ao programa Cuarto Poder, da América Televisión.

A invasão de onze ativistas do Greenpeace pretendia chamar atenção dos representantes de 195 países reunidos em Lima por ocasião da Conferência sobre as Mudanças Climáticas (COP20), das Nações Unidas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaGreenpeaceIndenizaçõesPeru

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame