Agência
Publicado em 7 de novembro de 2023 às 17h14.
Em mais uma demonstração de abertura e cooperação no comércio global, a China se prepara para realizar sua primeira exposição internacional da cadeia de abastecimento. O evento, que acontecerá de 28 de novembro a 2 de dezembro, em Pequim, contará com a participação de mais de 300 empresas chinesas e estrangeiras, que apresentarão seus produtos e serviços nas áreas de veículos inteligentes, agricultura verde, energia limpa, tecnologia digital e vida saudável.
A Expo Internacional da Cadeia de Fornecimento da China (CISCE) é uma nova plataforma para promover a integração e a inovação das cadeias industriais e de fornecimento globais, disse Ren Hongbin, presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, o organizador do evento. A exposição visa facilitar o comércio e o investimento entre a China e o resto do mundo, e contribuir para a recuperação econômica global pós-pandemia.
Entre as 300 empresas que confirmaram presença na CISCE, estão a China National Machinery Industry Corporation, que exibirá seus avanços tecnológicos e equipamentos de máquinas agrícolas inteligentes, e a GE Healthcare China, que considera trazer mais tecnologias de fabricação e linhas de produção avançadas para a China. Ambas esperam se conectar com parceiros potenciais na cadeia de abastecimento e buscar cooperação na manutenção da segurança e estabilidade das cadeias globais.
A CISCE também terá uma área de exposição de serviços da cadeia de suprimentos, que oferecerá soluções para os desafios enfrentados pelas empresas na logística, finanças, certificação, padronização e proteção de propriedade intelectual.
Em julho, ocorreu em São Paulo um encontro de apresentação e convite para a Primeira Exposição Internacional de Cadeia de Suprimentos da China. O evento contou com a participação de representantes do governo do Estado de São Paulo, empresas de diversos setores, e a IEST esteve representada pelo seu sócio, Reinaldo Ma. O encontro teve como objetivo divulgar a CISCE e estimular a participação de empresas brasileiras na exposição, que poderão se beneficiar das oportunidades de negócios e parcerias com a China.