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Pequim não poderá ter mais que 23 milhões de habitantes em 2020

A cidade, que tem cerca de 21,5 milhões de habitantes, deverá controlar sua população para alcançar um nível máximo daqui a três anos

Pequim: o plano também prevê uma redução da área construída na capinal chinesa (Cameron Spencer/Getty Images)

Pequim: o plano também prevê uma redução da área construída na capinal chinesa (Cameron Spencer/Getty Images)

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EFE

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 11h19.

Pequim - O Conselho de Estado da China (Executivo) aprovou um plano urbanístico para a capital nacional, Pequim, segundo o qual a cidade não poderá no futuro superar 23 milhões de habitantes e deverá reduzir sua área construída, informou nesta quarta-feira a agência oficial "Xinhua".

A cidade, que tem cerca de 21,5 milhões de habitantes segundo cifras de 2016, deverá controlar sua população para alcançar um nível máximo de 23 milhões em 2020, cifra que não poderá ser superada a partir de então, segundo o plano urbanístico elaborado para a capital para 20 anos (2016-2035).

A área construída deverá ser reduzida para até 2.860 quilômetros quadrados em 2020 e para 2.760 quilômetros quadrados em 2035, segundo o documento, também aprovado pelo Partido Comunista da China e enviado para a sua aplicação ao Comitê Municipal da formação em Pequim e o governo municipal.

O controle da população e das construções forçará a cidade a transformar seu modelo de desenvolvimento, melhorar e mudar sua indústria, além de otimizar e ajustar suas funções, destacou o plano urbanístico, que também pede um grande controle da altura dos edifícios no centro da cidade.

Os moradores de Pequim temem que a atual onda de demolições e fechamentos de pequenos estabelecimentos em populares áreas comerciais da capital correspondam a estes planos urbanísticos.

Muitos dos donos destas lojas, restaurantes e bares são de outras províncias e ser forçados a deixar a cidade por não ter as permissões necessárias de residência, o que ajudaria os planos municipais de controle demográfico.

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