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Pentágono limita voos de caças F22 por questão de segurança

Após a decisão do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, os F22 já não são utilizados em voos longos

O F-18 da Boeing concorre com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen, da sueca Saab (Getty Images)

O F-18 da Boeing concorre com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen, da sueca Saab (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 22h59.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, determinou a limitação dos voos dos caças F22, após alguns pilotos relatarem problemas com a segurança destes aparelhos, informou o Pentágono nesta terça-feira.

Após a decisão de Panetta, os F22 já não são utilizados em voos longos e "permanecerão próximos de potenciais pistas de pouso, para permitir uma descida rápida em caso de condições imprevistas durante o voo", revelou o porta-voz do Pentágono George Little.

Panetta também pediu a instalação de sistemas de oxigenação, assim como um relatório mensal sobre a evolução do estado dos aviões.

Esta decisão ocorre após o testemunho de dois pilotos no jornal "60 minutos", da rede CBS, que se recusaram a voar nos F22 por razões de segurança.

No ano passado, uma série de incidentes com os F22 provocaram desmaios e tonturas durante o voo, mas uma investigação concluiu que não havia problema com o aparelho.

Em setembro de 2011, os voos com o F22 foram retomados normalmente.

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