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Pela primeira vez desde janeiro, China não tem novos casos de coronavírus

Também não foram registradas mortes por covid-19 neste sábado, segundo a Comissão Nacional de Saúde

Cena cotidiana na China: no epicentro da covid-19, vida volta ao normal (Justin Chin/Bloomberg)

Cena cotidiana na China: no epicentro da covid-19, vida volta ao normal (Justin Chin/Bloomberg)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 23 de maio de 2020 às 09h33.

Última atualização em 23 de maio de 2020 às 10h34.

A China não reportou novos casos do novo coronavírus neste sábado (23). Também não foram registradas novas mortes por conta do vírus. Os novos casos suspeitos (dois) incluem um importado e outro de transmissão local, na província de Jilin. As informações são da Comissão Nacional de Saúde da China. É a primeira vez desde janeiro que o país, primeiro epicentro da pandemia no mundo, não reporta novos casos.

Homem veste máscara no metrô em Pequim: apenas dois casos suspeitos no país (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins) (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Também na Ásia, a Coreia do Sul registrou 23 novos casos da covid-19. A maior parte deles ocorreu em áreas densamente habitadas da capital, Seul, onde as autoridades fecharam uma série de bares e clubes para tentar frear a transmissão da doença. O total de casos no país chega a 11.165, com 266 mortes.

Já a Índia registrou 6.654 novos casos, elevando o total a 125.102. Foi o segundo dia seguido em que o país adicionou mais de 6 mil casos confirmados da doença aos números oficiais. O número de mortes chegou a 3.720. As taxas de infecção no país, que tem 1,3 bilhão de habitantes, subiram após o relaxamento de um lockdown que durou dois meses.

Na Europa, autoridades da Alemanha afirmam que sete pessoas podem ter sido infectadas pelo coronavírus em um restaurante no noroeste do país. Seria o primeiro caso do tipo desde que os estabelecimentos começaram a reabrir, há duas semanas, com regras mais rígidas de distanciamento social.

Em Frankfurt, membros de uma congregação batista teriam testado positivo para o vírus após uma celebração em 10 de maio, de acordo com Wladimir Pritzkau, líder religioso local. Ele não deu números, mas afirmou que ao menos seis pessoas estão internadas. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Alemanha tem 179.730 casos confirmados da covid-19.

Neste sábado, as celebrações religiosas voltam a ser permitidas na França, após uma batalha legal contra as proibições impostas pelo governo. Líderes religiosos elogiaram o retorno, mas disseram que vai demorar até que as medidas necessárias sejam postas em prática. Os visitantes dos templos terão de usar máscaras, lavar as mãos ao entrar e manter distância de ao menos um metro em relação a outras pessoas.

No Vaticano, os museus irão reabrir em 1º de junho, também permitindo a entrada somente de visitantes que estiverem usando máscaras. Além disso, todos terão a temperatura medida antes da entrada. Em Jerusalém, a Igreja do Santo Sepulcro vai reabrir no domingo (24) pela primeira vez em dois meses. Apenas 50 pessoas poderão entrar por vez.

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