Paz na Colômbia deve avançar rapidamente, diz ONU
Para que processo de paz na Colômbia avance "o mais rápido possível", governo e Farc precisam acertar internamente prazos para a conclusão das negociações
Da Redação
Publicado em 21 de abril de 2015 às 17h40.
O processo de paz na Colômbia deve avançar "o mais rápido possível" e para tal o governo e a guerrilha das Farc precisam acertar internamente prazos para a conclusão das negociações, disse nesta terça-feira a subcomissária da ONU para os Direitos Humanos, Flavia Pansieri.
Em entrevista coletiva em Bogotá após uma visita de vários dias à Colômbia, Pansieri destacou "a necessidade de o processo de paz avançar o mais rápido possível".
"Já esperamos muitos anos para chegar aonde estamos e ocorreram muitos progressos, mas é preciso seguir avançando e avançando rapidamente", disse Pansieri, afirmando que o povo "não quer e não pode esperar mais".
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do presidente Juan Manuel Santos realizam em Cuba, desde novembro de 2012, negociações de paz e Pansieri sugeriu que as partes delimitem prazos para resolver os temas em discussão.
As negociações em Havana começaram em 19 de novembro de 2012, e até agora, as duas partes se colocaram de acordo em três dos seis pontos da agenda: reforma agrária (maio de 2013), participação política (novembro de 2013) e drogas ilícitas (maio de 2014).
As duas delegações trabalham desde 7 de março em um plano de limpeza das minas colocadas durante o conflito, que mataram e mutilaram milhares de colombianos.
Segundo cifras oficiais, o conflito na Colômbia matou 220 mil pessoas e deixou 5,5 milhões de deslocados.
O processo de paz na Colômbia deve avançar "o mais rápido possível" e para tal o governo e a guerrilha das Farc precisam acertar internamente prazos para a conclusão das negociações, disse nesta terça-feira a subcomissária da ONU para os Direitos Humanos, Flavia Pansieri.
Em entrevista coletiva em Bogotá após uma visita de vários dias à Colômbia, Pansieri destacou "a necessidade de o processo de paz avançar o mais rápido possível".
"Já esperamos muitos anos para chegar aonde estamos e ocorreram muitos progressos, mas é preciso seguir avançando e avançando rapidamente", disse Pansieri, afirmando que o povo "não quer e não pode esperar mais".
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do presidente Juan Manuel Santos realizam em Cuba, desde novembro de 2012, negociações de paz e Pansieri sugeriu que as partes delimitem prazos para resolver os temas em discussão.
As negociações em Havana começaram em 19 de novembro de 2012, e até agora, as duas partes se colocaram de acordo em três dos seis pontos da agenda: reforma agrária (maio de 2013), participação política (novembro de 2013) e drogas ilícitas (maio de 2014).
As duas delegações trabalham desde 7 de março em um plano de limpeza das minas colocadas durante o conflito, que mataram e mutilaram milhares de colombianos.
Segundo cifras oficiais, o conflito na Colômbia matou 220 mil pessoas e deixou 5,5 milhões de deslocados.