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Payroll: desemprego nos EUA tem leve alta em julho e vai a 4,3%

País teve 114.000 novas vagas criadas no mês, quase metade do registrado em junho

Anúncio de vaga na Flórida (Joe Raedle/Getty Images)
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 2 de agosto de 2024 às 10h06.

Última atualização em 2 de agosto de 2024 às 11h08.

O número de vagas criadas nos Estados Unidos foi de 114.000 em julho, e a taxa de desemprego atingiu 4,3%, informou o governo americano nesta segunda, 2.

A expectativa de economistas, ouvidos pela agência Reuters, era de 175.000 novos empregos. Em junho, haviam sido adicionados 206.000 novos postos no país.

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O desemprego subiu 0,2% em relação ao mês anterior, e atualmente há 7,2 milhões de pessoas sem trabalho no país. Há um ano, o índice estava em 3,5%, com 5,9 milhões de desempregados.

A leve esfriada no mercado de trabalho vem após dados do PIB americano mostrarem uma alta mais forte no 2º trimestre, para 2,8% na taxa anualizada.

A maior parte das novas vagas veio do setor de saúde, e o aumento da taxa de desemprego foi bem distribuído entre os grupos.

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Os dados, mostrando um esfriamento da economia, podem favorecer um corte de juros pelo Fed, o banco central americano, em sua próxima reunião. "No geral, este Payroll reforça a expectativa de um corte de juros em setembro", diz Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

“O relatório de emprego de julho com números muito abaixo do esperado contribuiu para reforçar o cenário de incertezas do que pode vir pela frente. Em conjunto com a divulgação de resultados das gigantes de tecnologia abaixo do esperado, crescem os temores de que uma deterioração mais importante da atividade econômica possa já estar em curso", diz Danilo Igliori economista-chefe da Nomad.

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