Bombeiros palestinos tentam apagar um incêndio após um ataque aéreo israelense, em Gaza: nas áreas próximas à Faixa de Gaza vivem cerca de mil brasileiros (REUTERS/Suhaib Salem)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 09h46.
Brasília – A retirada de 20 brasileiros que têm também nacionalidade palestina e vivem nas áreas de conflito na Faixa de Gaza é monitorada pelo Escritório do Brasil em Ramalá, na Cisjordânia. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou, por meio de seu porta-voz, embaixador Tovar da Silva Nunes, que o governo do Brasil apoiará todos os que desejarem deixar as regiões de conflito.
Em viagem à Europa, Patriota disse que o agravamento da violência em Gaza e nas áreas vizinhas preocupa. Ele informou que uma equipe do ministério acompanha a situação e está a postos para ajudar os brasileiros que quiserem deixar a região.
Os brasileiros deverão deixar por terra a região em direção ao Egito, considerado o único caminho possível. A decisão foi tomada porque o grupo pediu ajuda aos diplomatas brasileiros. A operação é considerada delicada, mas o esforço, de acordo com os diplomatas, é conclui-la o mais rápido possível.
Nas áreas próximas à Faixa de Gaza vivem cerca de mil brasileiros. Nas regiões de Israel e da Palestina há aproximadamente 10 mil. O Ministério das Relações Exteriores informou ter recebido somente 20 pedidos de ajuda encaminhados pelos palestinos com dupla nacionalidade.
O processso de formalização para a “evacuação provisória”, segundo o Itamaraty, está em curso. Não há um prazo porque a saída do grupo está associada a uma série de fatores externos, como medidas de segurança e autorização de documentos.