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Partidos tentam evitar encontro de grupos no Rio

PT recomenda aos militantes que evitem atividades de campanha na orla da zona sul, onde o candidato José Serra fará caminhada

Tumulto no calçadão de Campo Grande, na última quarta: direção do PT quer evitar novo confronto (Reprodução/You Tube)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2010 às 08h20.

Rio de Janeiro - Preocupada em evitar novos confrontos entre petistas e tucanos, como o que ocorreu na quarta-feira no calçadão de Campo Grande, a direção do PT-RJ recomendou aos simpatizantes da campanha de Dilma Rousseff que evitem atividades de campanha na orla da zona sul, amanhã de manhã, quando o candidato do PSDB, José Serra, fará caminhada na Praia de Copacabana. Ao mesmo tempo, o diretório petista fala em “rumores” de que os adversários poderiam simular ataques aos tucanos. Nas duas campanhas, o sentimento no fim da tarde de ontem era de cautela e desconfiança.

“Há informações de que estaria sendo preparada uma armação para tentar imputar a militantes petistas atos de hostilidade ao candidato José Serra ou contra sua comitiva. Essas informações não passam de rumores, mas cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o Partido dos Trabalhadores repudia qualquer tipo de violência”, diz a nota assinada pelo presidente do PT-RJ, deputado Luiz Sérgio. O comunicado convida os aliados para a carreata de Dilma com o presidente Lula, também amanhã de manhã, na zona oeste, e confirma as atividades do PT na orla da zona sul a partir das 14h, “quando já houver terminado a atividade do nosso adversário”. Na programação, está previsto o desfile do Bloco da Dilma.

Paz

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Um dos organizadores da caminhada tucana, o deputado reeleito Otávio Leite (PSDB-RJ) diz que “em hipótese alguma” os correligionários de Serra farão provocações a Dilma, a Lula ou aos militantes.

“Desde a semana passada as autoridades do Estado e da prefeitura estão avisadas de que faremos a manifestação amanhã na orla. Portanto, a prioridade é de quem solicita formalmente. Não é adequado provocar choques, o período é extremamente delicado”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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