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Partido de Sarkozy nega complô contra Strauss-Kahn

Partido do presidente francês é acusado de participar do episódio de violência sexual em que Strauss-Kahn supostamente se envolveu

Revista americana lança hipótese de um complô para prejudicar o ex-presidente do FMI (Francois Guillot/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2011 às 11h09.

Paris - O partido do presidente francês, Nicolas Sarkozy , negou neste sábado sua participação em um suposto complô contra o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn , após novas revelações de uma revista americana.

O secretário-geral da União pelo Movimento Popular (UMP), Jean-François Copé, rotulou de 'grosseiros' os dados contidos na edição da 'The New York Review of Books' que investiga o que supostamente aconteceu no último dia 14 de maio no hotel Sofitel de Nova York.

Segundo o autor do artigo, naquele dia, quando Strauss-Kahn foi preso por supostamente ter violentado sexualmente uma camareira do hotel - caso já arquivado nos Estados Unidos -, o celular do dirigente francês havia sumido.

A investigação da revista sugere que esse telefone poderia ter sido pirateado já que uma mensagem enviada por Strauss-Kahn a sua esposa, Anne Sinclair, tinha sido supostamente lida na sede da UMP em Paris pouco antes dos fatos que causaram a prisão do então diretor do FMI horas depois.

A revista lançou assim um novo mistério sobre uma suposta prova da existência de um complô para prejudicar Strauss-Kahn, que partia como candidato favorito para as eleições presidenciais da França em 2012.

A publicação coloca dúvidas também sobre os movimentos da camareira, Nafissatou Diallo, no mesmo andar no qual estava a suíte de Strauss-Kahn, assim como sobre o comportamento dos responsáveis pela segurança do hotel.

A investigação da revista é divulgada depois que nesta mesma semana os advogados de Diallo afirmaram à imprensa francesa que suspeitam que a Justiça americana conhecia o caso de exploração de prostituição ao qual o ex-diretor do FMI está sendo vinculado agora na França.

Um dos advogados, Douglas Wigdor, destacou que se o procurador-geral Artie McConnell sabia que existia uma investigação em andamento por esse caso na França quando Strauss-Kahn foi preso em Nova York, deveria ter dedicado mais tempo para buscar mais provas contra o político francês.

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Paris - O partido do presidente francês, Nicolas Sarkozy , negou neste sábado sua participação em um suposto complô contra o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn , após novas revelações de uma revista americana.

O secretário-geral da União pelo Movimento Popular (UMP), Jean-François Copé, rotulou de 'grosseiros' os dados contidos na edição da 'The New York Review of Books' que investiga o que supostamente aconteceu no último dia 14 de maio no hotel Sofitel de Nova York.

Segundo o autor do artigo, naquele dia, quando Strauss-Kahn foi preso por supostamente ter violentado sexualmente uma camareira do hotel - caso já arquivado nos Estados Unidos -, o celular do dirigente francês havia sumido.

A investigação da revista sugere que esse telefone poderia ter sido pirateado já que uma mensagem enviada por Strauss-Kahn a sua esposa, Anne Sinclair, tinha sido supostamente lida na sede da UMP em Paris pouco antes dos fatos que causaram a prisão do então diretor do FMI horas depois.

A revista lançou assim um novo mistério sobre uma suposta prova da existência de um complô para prejudicar Strauss-Kahn, que partia como candidato favorito para as eleições presidenciais da França em 2012.

A publicação coloca dúvidas também sobre os movimentos da camareira, Nafissatou Diallo, no mesmo andar no qual estava a suíte de Strauss-Kahn, assim como sobre o comportamento dos responsáveis pela segurança do hotel.

A investigação da revista é divulgada depois que nesta mesma semana os advogados de Diallo afirmaram à imprensa francesa que suspeitam que a Justiça americana conhecia o caso de exploração de prostituição ao qual o ex-diretor do FMI está sendo vinculado agora na França.

Um dos advogados, Douglas Wigdor, destacou que se o procurador-geral Artie McConnell sabia que existia uma investigação em andamento por esse caso na França quando Strauss-Kahn foi preso em Nova York, deveria ter dedicado mais tempo para buscar mais provas contra o político francês.

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