Partido de Mubarak é proibido de concorrer nas eleições
Tribunal proibiu os dirigentes do Partido Nacional Democrático , do ex-presidente Hosni Mubarak, de concorrerem nas eleições
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h53.
Cairo - O Tribunal de Assuntos Urgentes do Cairo proibiu nesta terça-feira os dirigentes do dissolvido Partido Nacional Democrático (PND), do ex-presidente Hosni Mubarak , de concorrerem como candidatos nas eleições do país.
A medida afetaria os candidatos nas eleições parlamentares, presidenciais e municipais, segundo informaram à Agência Efe fontes da justiça.
O partido ainda pode apelar da decisão.
O Egito convocou eleições presidenciais para os dias 26 e 27 de maio e realizará nos próximos meses a votação para o parlamento, de acordo com o plano traçado pelos militares após a destituição do islamita Mohamed Mursi.
Nenhum dos dois candidatos à presidência -o ex-chefe do exército Abdelfatah al Sisi e o esquerdista Hamdin Sabahi- pertenceram ao PND, por isso a resolução, caso seja aplicada, só valeria para as eleições parlamentares, ainda sem data.
A nova Constituição egípcia -aprovada em referendo em janeiro- não prevê em seus artigos a exclusão de nenhum grupo das eleições, ao contrário das tentativas que foram feitas neste sentido após a revolução de 2011.
Em abril de 2012, o parlamento dominado pelos islamitas aprovou emendas que impediam altos cargos do regime de Mubarak de se candidatarem à presidência, o que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional.
A suspensão dos direitos políticos afetavam aqueles que ocuparam os cargos de presidente, vice-presidente ou primeiro-ministro, assim como dirigentes do PND, nos dez anos anteriores a 11 de fevereiro de 2011, data em que Mubarak caiu.
Sisi, que é o favorito e ganhou popularidade por seu papel na destituição militar de Mursi, conta com o apoio da maioria dos partidos políticos, mas também de personalidades do regime de Mubarak.
Cairo - O Tribunal de Assuntos Urgentes do Cairo proibiu nesta terça-feira os dirigentes do dissolvido Partido Nacional Democrático (PND), do ex-presidente Hosni Mubarak , de concorrerem como candidatos nas eleições do país.
A medida afetaria os candidatos nas eleições parlamentares, presidenciais e municipais, segundo informaram à Agência Efe fontes da justiça.
O partido ainda pode apelar da decisão.
O Egito convocou eleições presidenciais para os dias 26 e 27 de maio e realizará nos próximos meses a votação para o parlamento, de acordo com o plano traçado pelos militares após a destituição do islamita Mohamed Mursi.
Nenhum dos dois candidatos à presidência -o ex-chefe do exército Abdelfatah al Sisi e o esquerdista Hamdin Sabahi- pertenceram ao PND, por isso a resolução, caso seja aplicada, só valeria para as eleições parlamentares, ainda sem data.
A nova Constituição egípcia -aprovada em referendo em janeiro- não prevê em seus artigos a exclusão de nenhum grupo das eleições, ao contrário das tentativas que foram feitas neste sentido após a revolução de 2011.
Em abril de 2012, o parlamento dominado pelos islamitas aprovou emendas que impediam altos cargos do regime de Mubarak de se candidatarem à presidência, o que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional.
A suspensão dos direitos políticos afetavam aqueles que ocuparam os cargos de presidente, vice-presidente ou primeiro-ministro, assim como dirigentes do PND, nos dez anos anteriores a 11 de fevereiro de 2011, data em que Mubarak caiu.
Sisi, que é o favorito e ganhou popularidade por seu papel na destituição militar de Mursi, conta com o apoio da maioria dos partidos políticos, mas também de personalidades do regime de Mubarak.