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Partido de Maria Corina Machado denuncia ataque à sua sede na Velezuela, veja vídeo

O Venha Venezuela publicou imagens do local vandalizado, alegando que documentos e equipamentos foram levados

Na publicação, acompanhada de dois vídeos e uma fotografia, o partido denuncia “a investida e a insegurança” a que os seus membros estão submetidos por “razões políticas” (Gaby Oraa/Bloomberg/Getty Images)

Na publicação, acompanhada de dois vídeos e uma fotografia, o partido denuncia “a investida e a insegurança” a que os seus membros estão submetidos por “razões políticas” (Gaby Oraa/Bloomberg/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de agosto de 2024 às 09h47.

Última atualização em 2 de agosto de 2024 às 13h00.

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O partido Venha Venezuela, da líder da oposição venezuelana María Corina Machado, denunciou  um assalto à sua sede que, segundo a equipe, aconteceu durante a madrugada de sexta-feira, 2, quando seis homens armados e com os rostos cobertos renderam os guardas para levar equipamentos e documentos.

"Urgente. Assalto às 3h da manhã com armas de fogo em 'El Bejucal', sede nacional do Comando Con Venezuela e escritório de María Corina Machado. Seis homens encapuzados e sem identificação dominaram os seguranças, ameaçaram-nos e começaram a vandalizar, arrombar portas e levar equipamentos e documentos", afirmou a legenda política na rede social X.

Na publicação, acompanhada de dois vídeos e uma fotografia, o partido denuncia “a investida e a insegurança” a que os seus membros estão submetidos por “razões políticas”.

Oposição alega vitória contra Maduro

Com o apoio de seu partido, Machado liderou a campanha do candidato da maior coalizão opositora, Edmundo González Urrutia, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais, atrás do presidente Nicolás Maduro, por uma diferença de 704.114 votos, quando ainda havia mais de dois milhões de votos a serem computados.

O órgão eleitoral argumentou ter sofrido um ataque cibernético, o que não o impediu, no entanto, de atribuir a Maduro uma “vitória irreversível”, segundo disse o seu presidente, Elvis Amoroso, na noite de domingo, desde quando não foram emitidos mais boletins com informações sobre a totalização das atas.

A dúvida gerada deu origem a protestos em vários estados do país desde a última segunda-feira, quando as forças de segurança começaram a reprimir as manifestações, que resultaram, segundo dados oficiais, em mais de 1.200 detidos, aos quais são atribuídos vários crimes.

Além disso, foram registradas 12 mortes, incluindo um membro das Forças Armadas, uma cifra que a oposição eleva para 16.

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