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Parlamento ucraniano debate moção de desconfiança

Parlamento ucraniano obrigou os membros do governo a ir a plenário para debater a moção de desconfiança contra o presidente apresentada pela oposição

Protesto na Ucrânia por causa de acordo com a União Europeia: Congresso foi cercado por aproximadamente 7 mil manifestantes pró-União Europeia (Vasily Fedosenko/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 08h50.

Moscou -Com uma maioria de 368 votos, o Parlamento ucraniano obrigou os membros do governo, incluindo o premier Nikolai Azarov, a ir a plenário para debater a moção de desconfiança contra o presidente Viktor Ianukovich apresentada pela oposição . O Partido das Regiões, ao qual pertence o mandatário, já anunciou que vai se posicionar contra o pedido, mas perdeu nesta terça-feira (3) dois deputados.

A discussão está sendo transmitida por meio de alto-falantes do lado de fora do Congresso, que foi cercado por aproximadamente 7 mil manifestantes pró-União Europeia. Os protestos também tomaram a praça Maidan, no centro de Kiev, e o palácio presidencial, onde cerca de 500 pessoas bloqueiam a entrada de quem quer que seja e pedem a demissão do executivo.

Em meio a tudo isso, o premier Azarov pediu desculpas em nome de Ianukovich pela violenta repressão contra as manifestações nos últimos dias. Apesar da tensão, o presidente partiu para uma visita oficial à China, viagem que já estava programada.

Os protestos na Ucrânia se intensificaram após o mandatário se recusar a assinar um acordo de associação e livre comércio com a União Europeia para não afetar suas relações com a Rússia, principal parceiro internacional do país.

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A discussão está sendo transmitida por meio de alto-falantes do lado de fora do Congresso, que foi cercado por aproximadamente 7 mil manifestantes pró-União Europeia. Os protestos também tomaram a praça Maidan, no centro de Kiev, e o palácio presidencial, onde cerca de 500 pessoas bloqueiam a entrada de quem quer que seja e pedem a demissão do executivo.

Em meio a tudo isso, o premier Azarov pediu desculpas em nome de Ianukovich pela violenta repressão contra as manifestações nos últimos dias. Apesar da tensão, o presidente partiu para uma visita oficial à China, viagem que já estava programada.

Os protestos na Ucrânia se intensificaram após o mandatário se recusar a assinar um acordo de associação e livre comércio com a União Europeia para não afetar suas relações com a Rússia, principal parceiro internacional do país.

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