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Parlamento sueco elege Stefan Lofven como primeiro-ministro

Social-democrata permanecerá no poder governando em minoria com os ecologistas graças a um pacto com a centro-direita

Stefan Lofven: parlamento da Suécia elegeu nesta sexta-feira o social-democrata como primeiro-ministro do país (Francois Lenoir/Reuters)
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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 09h02.

Copenhague - O parlamento da Suécia elegeu nesta sexta-feira o social-democrata Stefan Lofven como primeiro-ministro do país, que permanecerá no poder governando em minoria com os ecologistas graças a um pacto com a centro-direita e o consentimento dos ex-comunistas.

Lofven recebeu 115 votos a favor, 153 contra e 77 abstenções, que cumprem a condição estabelecida no sistema sueco para ser eleito primeiro-ministro: não ser rejeitado pela maioria da Câmara, fixada em 175 cadeiras.

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Essa foi a terceira votação realizada após as eleições legislativas de setembro, quando o bloco de esquerda de Lofven, cujo partido foi o mais votado, obteve 144 cadeiras contra 143 da Aliança e 62 da extrema-direita, isolada pelos outros partidos.

A eleição de Löfven estava assegurada depois que o Partido de Esquerda anunciou na quarta-feira que se absteria, dois dias depois de forçar um adiamento no processo de indicação e votação ao condicionar seu apoio a uma negociação política.

Löfven tinha fechado há uma semana um pacto com centristas e liberais para isolar o ultradireitista Democratas da Suécia (SD), terceira força, e impulsionar as reformas fiscal e trabalhista.

No acordo se incluía uma cláusula que deixava de forma expressa os ex-comunistas fora de "qualquer influência" na direção política da Suécia.

O compromisso de Löfven de defender as medidas impulsionadas na legislatura anterior - na qual o Partido de Esquerda foi o seu apoio externo - e de abrir-se a pactos em áreas não cobertas pelo acordo orçamentário foram os motivos esgrimidos pelos ex-comunistas para a abstenção, junto com a necessidade de isolar o SD.

Löfven voltará na segunda-feira ao parlamento para ler sua declaração de governo e apresentar o novo Executivo, pondo fim a uma paralisia política de quatro meses e afastando a ameaça de eleições extraordinárias, para as quais teriam sido necessárias quatro votações fracassadas na Câmara.

No entanto, o reduzido apoio do Executivo - tem apenas um terço das cadeiras - e a fragilidade dos seus apoios fazem prever uma legislatura complicada para Löfven, que na anterior já governou em minoria e superou duas moções de censura e várias crises políticas.

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