Parlamento libanês fracassa novamente em eleger presidente
O presidente da câmara, Nabih Berri, fixou a reunião para tentar escolher um chefe de Estado para o próximo dia 24
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 14h01.
Beirute - Pela 24ª vez, o parlamento do Líbano não conseguiu escolher um presidente para o país, cargo vacante desde 25 de maio do ano passado, por divergências entre grupos políticos.
Perante a falta de quórum na sessão desta quarta-feira, o presidente da câmara, Nabih Berri, fixou a reunião para tentar escolher um chefe de Estado para o próximo dia 24.
A primeira sessão plenária aconteceu em 23 de abril de 2014, mas nenhum dos candidatos obteve o apoio de dois terços dos deputados (86 de 128). Posteriormente, as demais reuniões não aconteceram, já que foram boicotadas pelas Forças de 8 de Março, favoráveis ao regime sírio e lideradas pelo grupo xiita Hezbollah.
O fracasso em escolher um sucessor para o ex-presidente Michel Suleiman, cujo mandato de seis anos expirou em 25 de maio do ano passado, tem colocado o país em uma estagnação que paralisou o parlamento.
Este novo fiasco coincide com a visita ao Líbano de um emissário papal, o cardeal Dominique Mamberti, ex-ministro de Relações Exteriores do Vaticano, que tenta desbloquear este assunto e abordar o problema dos cristãos no Oriente Médio.
Ao fim do encontro de hoje com o patriarca maronita, monsenhor Bechara Rai, o cardeal francês pediu para que a escolha presidencial seja acelerada para preservar o trabalho das instituições. Conforme o sistema confessional em vigor no Líbano, a presidência deve ser ocupada por um cristão maronita, a chefia do governo corresponde a um muçulmano sunita, e a do parlamento a um muçulmano xiita.
Ontem à noite, os dois líderes cristãos mais representativos, Michel Aoun e Samir Geagea, que junto a Henri Helu almejam a presidência, se reuniram e assinaram uma declaração de intenções, um primeiro passo que poderia levar a uma reconciliação e facilitar o processo de escolha.
Beirute - Pela 24ª vez, o parlamento do Líbano não conseguiu escolher um presidente para o país, cargo vacante desde 25 de maio do ano passado, por divergências entre grupos políticos.
Perante a falta de quórum na sessão desta quarta-feira, o presidente da câmara, Nabih Berri, fixou a reunião para tentar escolher um chefe de Estado para o próximo dia 24.
A primeira sessão plenária aconteceu em 23 de abril de 2014, mas nenhum dos candidatos obteve o apoio de dois terços dos deputados (86 de 128). Posteriormente, as demais reuniões não aconteceram, já que foram boicotadas pelas Forças de 8 de Março, favoráveis ao regime sírio e lideradas pelo grupo xiita Hezbollah.
O fracasso em escolher um sucessor para o ex-presidente Michel Suleiman, cujo mandato de seis anos expirou em 25 de maio do ano passado, tem colocado o país em uma estagnação que paralisou o parlamento.
Este novo fiasco coincide com a visita ao Líbano de um emissário papal, o cardeal Dominique Mamberti, ex-ministro de Relações Exteriores do Vaticano, que tenta desbloquear este assunto e abordar o problema dos cristãos no Oriente Médio.
Ao fim do encontro de hoje com o patriarca maronita, monsenhor Bechara Rai, o cardeal francês pediu para que a escolha presidencial seja acelerada para preservar o trabalho das instituições. Conforme o sistema confessional em vigor no Líbano, a presidência deve ser ocupada por um cristão maronita, a chefia do governo corresponde a um muçulmano sunita, e a do parlamento a um muçulmano xiita.
Ontem à noite, os dois líderes cristãos mais representativos, Michel Aoun e Samir Geagea, que junto a Henri Helu almejam a presidência, se reuniram e assinaram uma declaração de intenções, um primeiro passo que poderia levar a uma reconciliação e facilitar o processo de escolha.