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Parlamento da Alemanha aprova negociação para adotar pacote de ajuda

O assunto é tema de uma reunião desta quarta-feira dos líderes da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica

Às vésperas da votação, Merkel disse ser "aceitável" o risco que a Alemanha decidiu enfrentar para aumentar o fundo de 440 bilhões para mais de 1 bilião de euros (Johannes Eisele/AFP)

Às vésperas da votação, Merkel disse ser "aceitável" o risco que a Alemanha decidiu enfrentar para aumentar o fundo de 440 bilhões para mais de 1 bilião de euros (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 11h53.

Brasília - O Parlamento da Alemanha (Bundestag) aprovou hoje (26) o reforço do fundo de resgate europeu (cuja sigla em inglês é Feef) em que autoriza a chanceler alemã, Angela Merkel, a negociar o pacote de medidas de estabilização da moeda única. O assunto é tema de uma reunião hoje dos líderes da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica.

Dos 596 parlamentares que votaram, 503 foram favoráveis à negociação do pacote de ajuda. Pelo texto, a orientação é adotar "a aplicação o mais eficiente possível" do fundo. Mas reconhecem também que os alemães estão ameaçados de ter de pagar mais impostos.

A ideia é aumentar em 27% o valor do fundo, que é atualmente 211 bilhões de euros, no que se refere aos repasses dos alemães. Às vésperas da votação no Parlamento, Merkel disse ser "aceitável" o risco que a Alemanha decidiu enfrentar para aumentar o fundo de 440 bilhões para mais de 1 bilião de euros por intermédio do estímulo financeiro.

A oposição conseguiu incluir no documento algumas reivindicações, como a introdução de um imposto sobre as transações financeiras e o fim do programa de compras de títulos de dívida pública de países do euro pelo Banco Central Europeu (BCE). Porém, Merkel ressaltou que o apoio ao pacote não pode “sobrecarregar ainda mais os contribuintes".

A chanceler exigiu ainda uma "participação muito maior" dos credores privados na restruturação da dívida grega. Merkel anunciou também que apresentará, em dezembro, propostas para alterar os tratados europeus. Segundo ela, o objetivo é melhorar as regras do Pacto de Estabilidade. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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