Mundo

Parlamentares revogam direito de Putin ter tropas na Ucrânia

Câmara Alta do Parlamento russo aprovou revogação do direito que havia concedido ao presidente de ordenar uma intervenção militar na Ucrânia


	Putin: decisão deveria ser vista como ato de boa vontade para ajudar a facilitar esforços de paz, disse parlamentar
 (Sergei Karpukhin/Reuters)

Putin: decisão deveria ser vista como ato de boa vontade para ajudar a facilitar esforços de paz, disse parlamentar (Sergei Karpukhin/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 08h47.

Moscou - A Câmara Alta do Parlamento russo aprovou nesta quarta-feira a revogação do direito que havia concedido em março ao presidente Vladimir Putin de ordenar uma intervenção militar na Ucrânia, onde o governo central está empenhado em debelar uma rebelião em regiões de língua russa no leste do país.

Um proeminente parlamentar disse que a decisão, solicitada por Putin, deveria ser vista como um ato de boa vontade para ajudar a facilitar os esforços de paz na Ucrânia, onde o governo russo se posiciona como defensor dos direitos da minoria de língua russa. Mas ele afirmou que esse poder poderia ser restabelecido rapidamente.

"O presidente da Federação Russa tem meios suficientes, em conformidade com a Constituição e a lei federal, para influenciar efetivamente a situação na Ucrânia, declarou no plenário Viktor Ozerov, chefe do Comitê de Segurança e Defesa do Conselho da Federação (a Câmara Alta do Parlamento).

"Se, para essa finalidade, o presidente precisar adotar medidas de natureza militar, o Comitê de Segurança e Defesa do Conselho da Federação está pronto... para analisar rapidamente tal moção do presidente. Mas espero que isso não seja requisitado." A decisão, de cumprimento imediato, foi aprovada por 153 votos a favor e 1 contra, sem abstenções.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Kamala associa Trump a abusadores e golpistas em 1º comício após desistência de Biden

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Trump se torna o candidato mais velho à Presidência dos EUA, e questões sobre sua saúde se acumulam

Mais na Exame