Mundo

Parlamentar queniano alerta Obama a não defender agenda gay

Dezenas de quenianos participaram de uma manifestação contra a homossexualidade em Nairóbi nesta segunda-feira


	Presidente dos EUA Barack Obama: Obama saudou a decisão de junho da Suprema Corte que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país
 (REUTERS/Gary Cameron)

Presidente dos EUA Barack Obama: Obama saudou a decisão de junho da Suprema Corte que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país (REUTERS/Gary Cameron)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 13h00.

Nairóbi - Dezenas de quenianos participaram de uma manifestação contra a homossexualidade em Nairóbi nesta segunda-feira, e um parlamentar disse que o presidente norte-americano, Barack Obama, não deveria tentar impor uma pauta pró-gays quando visitar o país no fim deste mês.

Obama saudou a decisão de junho da Suprema Corte dos Estados Unidos que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país, mas poucos compartilham de sua opinião no Quênia ou em outras nações africanas, onde em geral prevalecem visões sociais e religiosas mais conservadoras.

“Estamos dizendo ao senhor Obama quando ele vier ao Quênia este mês e tentar trazer a pauta do aborto, a pauta gay, diremos a ele que se cale e vá para casa”, disse o parlamentar Irungu Kangata aos manifestantes do lado de fora do Parlamento. Muitos deles usavam camisetas com as frases “Protejam o núcleo familiar” e “Defendam a família”.

Membros da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) têm que esconder sua orientação sexual por medo de perseguições e de processos criminais na maioria dos 54 Estados africanos. A África do Sul é a única nação do continente que permite o casamento de gays e lésbicas.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaLGBTPersonalidadesPolíticosQuênia

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA