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Paris aprova prolongamento da intervenção francesa na Líbia

Segundo o primeiro-ministro do país, situação da Líbia não para de melhorar desde o início da operação

Rebeldes na Líbia: guerra já custou € 104 milhões à França (AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 18h22.

Paris - A Assembleia Nacional e o Senado da França aprovaram nesta terça-feira por maioria absoluta o prolongamento da intervenção militar do país na Líbia, além dos quatro meses previstos inicialmente pela Constituição.

Ao todo, 482 deputados da Assembleia se pronunciaram a favor da presença das Forças Armadas na Líbia, 27 se declararam contra e outros sete se abstiveram. No Senado, 311 votaram a favor e 24 contra.

O primeiro-ministro francês, François Fillon, disse nesta terça-feira que "ninguém disse que a intervenção seria fácil", mas ressaltou que a situação na Líbia "não parou de melhorar" desde o início da operação internacional, em 19 de março passado.

O ministro da Defesa, Gérard Longuet, indicou que a guerra na Líbia desde o lançamento dessa operação já custou à França 104 milhões de euros, uma quantia que não inclui o desgaste do material utilizado, que, segundo ele, pode chegar a outros 60 milhões de euros.

Já o ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, destacou que a comunidade internacional "prepara com intensidade" as condições para o progresso do país depois da saída do líder líbio Muammar Kadafi. Ele se mostrou otimista quanto à situação na Líbia: "Em regiões controladas pelos rebeldes, não há a anarquia que alguns temiam".

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Paris - A Assembleia Nacional e o Senado da França aprovaram nesta terça-feira por maioria absoluta o prolongamento da intervenção militar do país na Líbia, além dos quatro meses previstos inicialmente pela Constituição.

Ao todo, 482 deputados da Assembleia se pronunciaram a favor da presença das Forças Armadas na Líbia, 27 se declararam contra e outros sete se abstiveram. No Senado, 311 votaram a favor e 24 contra.

O primeiro-ministro francês, François Fillon, disse nesta terça-feira que "ninguém disse que a intervenção seria fácil", mas ressaltou que a situação na Líbia "não parou de melhorar" desde o início da operação internacional, em 19 de março passado.

O ministro da Defesa, Gérard Longuet, indicou que a guerra na Líbia desde o lançamento dessa operação já custou à França 104 milhões de euros, uma quantia que não inclui o desgaste do material utilizado, que, segundo ele, pode chegar a outros 60 milhões de euros.

Já o ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, destacou que a comunidade internacional "prepara com intensidade" as condições para o progresso do país depois da saída do líder líbio Muammar Kadafi. Ele se mostrou otimista quanto à situação na Líbia: "Em regiões controladas pelos rebeldes, não há a anarquia que alguns temiam".

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