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Paris admite que "há risco de estagnação" da coalizão na Líbia

Condições de combate entre rebeldes e forças de Kadafi dificultam intervenção internacional

Mesmo com a situação, o ministro Juppé disse que a Líbia está em "uma situação que não pode durar" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 06h10.

Paris - O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, admitiu nesta quarta-feira que a intervenção militar da coalizão internacional na Líbia está agora "mais difícil" pelas condições da luta entre os rebeldes e as forças de Muammar Kadafi, e por isso "há risco de estagnação".

"No terreno, a situação militar é confusa e indecisa", assinalou Juppé em entrevista à emissora de rádio "France Info", embora tenha ressaltado que desde o início das operações militares "as coisas evoluíram, porque o essencial dos aviões, dos helicópteros e dos canhões foi destruído".

O ministro constatou que agora as tropas do líder líbio atuam com caminhonetes e jipes, alvos mais difíceis de atingir a partir dos aviões.

Questionado sobre os combates na cidade de Misrata, onde os rebeldes denunciaram massacres e pediram apoio à Aliança Atlântica, o chefe da diplomacia francesa afirmou que "é uma situação que não pode durar" e que nas próximas horas tratará da questão com o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

Embora tenha assegurado que "apoiamos com todas as nossas forças o Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT)", acrescentou que "tem de organizar-se, porque nós não estamos lá para a reconquista do território".

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Paris - O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, admitiu nesta quarta-feira que a intervenção militar da coalizão internacional na Líbia está agora "mais difícil" pelas condições da luta entre os rebeldes e as forças de Muammar Kadafi, e por isso "há risco de estagnação".

"No terreno, a situação militar é confusa e indecisa", assinalou Juppé em entrevista à emissora de rádio "France Info", embora tenha ressaltado que desde o início das operações militares "as coisas evoluíram, porque o essencial dos aviões, dos helicópteros e dos canhões foi destruído".

O ministro constatou que agora as tropas do líder líbio atuam com caminhonetes e jipes, alvos mais difíceis de atingir a partir dos aviões.

Questionado sobre os combates na cidade de Misrata, onde os rebeldes denunciaram massacres e pediram apoio à Aliança Atlântica, o chefe da diplomacia francesa afirmou que "é uma situação que não pode durar" e que nas próximas horas tratará da questão com o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen.

Embora tenha assegurado que "apoiamos com todas as nossas forças o Conselho Nacional de Transição da Líbia (CNT)", acrescentou que "tem de organizar-se, porque nós não estamos lá para a reconquista do território".

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