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Paramilitares colombianos participam de crimes por benefício

O governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, tenta combater a ação do grupo


	O presidente colombiano, Juan Manuel Santos: na década de 1990, os grupos se uniram e criaram a chamada AUC, tornando-se independentes e ligados ao narcotráfico
 (©afp.com)

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos: na década de 1990, os grupos se uniram e criaram a chamada AUC, tornando-se independentes e ligados ao narcotráfico (©afp.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 12h57.

Brasília – Paramilitares que se autodenominam Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) admitiram, em relatório elaborado pela Procuradoria-Geral da Colômbia, o envolvimento em massacres, homicídios, sequestros, extorsões e desaparecimentos em várias localidades do país. O governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, tenta combater a ação do grupo.

A confissão veio à tona após a descoberta de 3.092 valas nas quais estavam enterrados cerca de 5 mil corpos. Os paramilitares disseram aos policiais que participaram de 1.064 massacres, 25 mil homicídios e 3.599 desaparecimentos em todo o país. Os paramilitares disseram ainda ter participado de casos de tortura, tráfico de drogas e violência sexual.

No relatório da Procuradoria-Geral da Colômbia, autoridades reiteram que as confissões dos paramilitares têm o objetivo de obter benefícios judiciais, como redução de penas. Segundo investigadores, os grupos paramilitares colombianos estão entre os fenômenos mais violentos do país.

Na década de 1990, os grupos se uniram e criaram a chamada AUC, tornando-se independentes e ligados ao narcotráfico.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur // Edição: Andréa Quintiere

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