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Para Trump, processo de impeachment fez sua popularidade subir

A jovens conservadores, presidente dos EUA se gabou de que sua administração, segundo ele, conseguiu no último mês mais do que qualquer presidente em 8 anos

Trump: ele afirmou que os democratas não têm uma denúncia relevante e almejam o que ele considera um impeachment ilegal e inconstitucional (Ralph Freso/Getty Images)
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EFE

Publicado em 22 de dezembro de 2019 às 09h34.

Miami — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,disse neste sábado em um encontro de jovens conservadores em West Palm Beach, na Flórida, que o julgamento político ao qual ele terá de se submeter fez com que seu nível de popularidade subisse "até as nuvens".

Trump afirmou que os democratas não têm uma denúncia relevante e almejam o que ele considera um impeachment ilegal e inconstitucional, em um discurso feito dois dias depois que a Câmara aprovou dois artigos nos quais acusa o chefe de governo de abuso de poder ao pressionar a Ucrânia para investigar um possível caso de corrupção envolvendo o ex-vice-presidente e rival político Joe Biden, e depois de obstruir uma investigação no Congresso.

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"É tão injusto", declarou Trump no quinto encontro anual de ação estudantil da Turning Point USA, que reúne cerca de 5 mil jovens conservadores entre 15 e 25 anos até este domingo, em West Palm Beach, perto de onde Trump tem seu clube particular e a mansão Mar-a-Lago.

Nesses dias, segundo o site da organização, os jovens recebem treinamento de ativismo e liderança de chefes de organizações ativistas e referências políticas como o congressista Ted Cruz, Donald Trump Jr. e o advogado pessoal do presidente, Rudolph W. Giuliani, entre outros.

Trump se gabou de que a sua administração, segundo ele, conseguiu no último mês mais do que qualquer presidente em oito anos no cargo. Entre as conquistas, apontou a aprovação na Câmara dos Deputados, obtida nesta sexta, do novo Acordo Comercial com o México e o Canadá (T-MEC), o crescimento estável da economia e um índice de desemprego que permanece abaixo de 4%, em níveis não vistos em 50 anos.

"Estamos substituindo o desastre do Nafta (Acordo de Livre Comércio Norte-Americano) pelo novo T-MEC", destacou o chefe de Estado.

Entre outros sucessos de sua administração, Trump citou a construção do muro na fronteira mexicana, que, conforme dados apresentados por ele, já teve cerca de 160 quilômetros construídos, o que gerou aplausos dos jovens.

Entretanto, o presidente americano advertiu que tudo isso estará em risco nas eleições presidenciais de novembro de 2020, que ele vê como as mais importantes do país. "Todos os aspirantes democratas (à candidatura da Casa Branca) querem destruir o que nós construímos", alertou.

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