Para Putin manifestações em Kiev não são revolução
Putin acredita que ações de protesto "têm pouco a ver com as relações entre a Ucrânia e a UE",a e obedecem aos interesses que "querem agitar os processos polí
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 14h41.
Yerevan - O líder russo, Vladimir Putin , disse nesta segunda-feira que as grandes manifestações da oposição ucraniana em Kiev para exigir a saída do presidente, Viktor Yanukovich, não são uma revolução, mas um "pogrom" (termo russo usado para definir atos de violência em massa, espontâneos ou premeditados).
Putin acredita que as ações de protesto, motivadas pela recusa de Yanukovich em assinar um Acordo de Associação com a União Europeia, "têm pouco a ver com as relações entre a Ucrânia e a UE",a e obedecem aos interesses que "querem agitar os processos políticos internos".
"Trata-se de uma ação bem planejada", preparada de olho nas eleições presidenciais de 2015, disse Putin em entrevista coletiva realizada em Yerevan ao término de uma reunião com seu colega armênio, Serge Sargsian.
O líder do Kremlin manifestou sua esperança de que "a situação em Kiev se estabilize" e reforçou que a "Rússia apoiará qualquer escolha da Ucrânia, seja qual for".
Estas foram as primeiras declarações de Putin sobre a Ucrânia depois da cúpula da Associação Oriental, realizada na sexta-feira em Vilnius, na qual Yanukovich rejeitou assinar o Acordo de Associação com a União Europeia.
Dois dias antes da cúpula na capital lituana, quando Yanukovich já tinha anunciado que não assinaria o documento, a Rússia acusou a União Europeia de instigar os protestos da oposição na Ucrânia, que já tinham começado embora em menor grau que os atuais.
Cerca de 200 pessoas ficaram feridas ontem em violentos confrontos entre a polícia e manifestantes em Kiev, onde entre 150 mil e meio milhão de pessoas, segundo diferentes fontes, foram à rua para exigir a demissão de Yanukovich e do governo dirigido pelo primeiro-ministro, Nikolai Azarov.
Yerevan - O líder russo, Vladimir Putin , disse nesta segunda-feira que as grandes manifestações da oposição ucraniana em Kiev para exigir a saída do presidente, Viktor Yanukovich, não são uma revolução, mas um "pogrom" (termo russo usado para definir atos de violência em massa, espontâneos ou premeditados).
Putin acredita que as ações de protesto, motivadas pela recusa de Yanukovich em assinar um Acordo de Associação com a União Europeia, "têm pouco a ver com as relações entre a Ucrânia e a UE",a e obedecem aos interesses que "querem agitar os processos políticos internos".
"Trata-se de uma ação bem planejada", preparada de olho nas eleições presidenciais de 2015, disse Putin em entrevista coletiva realizada em Yerevan ao término de uma reunião com seu colega armênio, Serge Sargsian.
O líder do Kremlin manifestou sua esperança de que "a situação em Kiev se estabilize" e reforçou que a "Rússia apoiará qualquer escolha da Ucrânia, seja qual for".
Estas foram as primeiras declarações de Putin sobre a Ucrânia depois da cúpula da Associação Oriental, realizada na sexta-feira em Vilnius, na qual Yanukovich rejeitou assinar o Acordo de Associação com a União Europeia.
Dois dias antes da cúpula na capital lituana, quando Yanukovich já tinha anunciado que não assinaria o documento, a Rússia acusou a União Europeia de instigar os protestos da oposição na Ucrânia, que já tinham começado embora em menor grau que os atuais.
Cerca de 200 pessoas ficaram feridas ontem em violentos confrontos entre a polícia e manifestantes em Kiev, onde entre 150 mil e meio milhão de pessoas, segundo diferentes fontes, foram à rua para exigir a demissão de Yanukovich e do governo dirigido pelo primeiro-ministro, Nikolai Azarov.