Para facilitar missão, Opaq defende cessar-fogo na Síria
O diretor-geral da Organização para Proibição de Armas Químicas afirmou que um cessar-fogo temporário na Síria facilitaria o trabalho de seus inspetores
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2013 às 13h15.
Haia - O diretor-geral da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu, afirmou nesta quarta-feira que um cessar-fogo temporário na Síria facilitaria o trabalho de seus inspetores no país árabe.
"Pedimos a todas as partes na Síria cooperarem, já que a eliminação das armas químicas é um interesse de todos. Se nesse marco de cooperação pudessem estabelecer um cessar-fogo, seria muito propício para o trabalho de nossos especialistas", disse Uzumcu em uma entrevista coletiva em Haia.
Sobre esta questão, Uzumcu explicou que inspetores do organismo trabalham em condições pouco favoráveis no país árabe e os prazos estabelecidos para concluir o desarmamento químico na Síria são relativamente curtos.
No entanto, o diretor-geral da Opaq esclareceu que conta com a cooperação das autoridades sírias para realizar seu trabalho de destruição do arsenal químico.
"As autoridades sírias estiveram cooperando", declarou Uzumcu, que ressaltou que os inspetores do organismo visitaram apenas dois dos 20 lugares previstos até o momento.
Em relação à segunda equipe de 12 inspetores enviada à Síria, o assessor político de Uzumcu, Malik Ellahi, informou que a mesma está a caminho de Damasco para ampliar e aumentar as atividades de verificação e destruição do arsenal.
No último domingo, funcionários sírios começaram a destruir algumas armas químicas de categoria 3 e a inutilizar uma série de peças a fim de desmantelar todas as instalações de produção até o dia 1º primeiro de novembro, explicou o organismo internacional.
A categoria 3 inclui munição e dispositivos sem carga, assim como equipamentos concebidos especialmente para facilitar o uso destas armas.
Ontem, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs uma missão conjunta entre ONU e Opaq, a qual seria formada por cerca de 100 pessoas, para eliminar o arsenal químico sírio.
Uzumcu, por sua vez, agradeceu hoje o apoio das Nações Unidas e anunciou que nomeará um coordenador especial para informar à ONU sobre o andamento do processo.
Embora a operação na Síria seja "difícil e tenha muitos desafios complicados", os especialistas da OPAQ estão preparados para realizar o mandato da ONU, declarou.
Segundo a resolução da ONU sobre a Síria, o arsenal químico na Síria terá que estar destruído em sua totalidade na primeira metade de 2014.
A Convenção sobre as Armas Químicas estabelece que seus Estados-membros (a adesão da Síria será oficializada no próximo dia 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos investigadores da Opaq, assim como os custos da destruição do armamento.
Haia - O diretor-geral da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu, afirmou nesta quarta-feira que um cessar-fogo temporário na Síria facilitaria o trabalho de seus inspetores no país árabe.
"Pedimos a todas as partes na Síria cooperarem, já que a eliminação das armas químicas é um interesse de todos. Se nesse marco de cooperação pudessem estabelecer um cessar-fogo, seria muito propício para o trabalho de nossos especialistas", disse Uzumcu em uma entrevista coletiva em Haia.
Sobre esta questão, Uzumcu explicou que inspetores do organismo trabalham em condições pouco favoráveis no país árabe e os prazos estabelecidos para concluir o desarmamento químico na Síria são relativamente curtos.
No entanto, o diretor-geral da Opaq esclareceu que conta com a cooperação das autoridades sírias para realizar seu trabalho de destruição do arsenal químico.
"As autoridades sírias estiveram cooperando", declarou Uzumcu, que ressaltou que os inspetores do organismo visitaram apenas dois dos 20 lugares previstos até o momento.
Em relação à segunda equipe de 12 inspetores enviada à Síria, o assessor político de Uzumcu, Malik Ellahi, informou que a mesma está a caminho de Damasco para ampliar e aumentar as atividades de verificação e destruição do arsenal.
No último domingo, funcionários sírios começaram a destruir algumas armas químicas de categoria 3 e a inutilizar uma série de peças a fim de desmantelar todas as instalações de produção até o dia 1º primeiro de novembro, explicou o organismo internacional.
A categoria 3 inclui munição e dispositivos sem carga, assim como equipamentos concebidos especialmente para facilitar o uso destas armas.
Ontem, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs uma missão conjunta entre ONU e Opaq, a qual seria formada por cerca de 100 pessoas, para eliminar o arsenal químico sírio.
Uzumcu, por sua vez, agradeceu hoje o apoio das Nações Unidas e anunciou que nomeará um coordenador especial para informar à ONU sobre o andamento do processo.
Embora a operação na Síria seja "difícil e tenha muitos desafios complicados", os especialistas da OPAQ estão preparados para realizar o mandato da ONU, declarou.
Segundo a resolução da ONU sobre a Síria, o arsenal químico na Síria terá que estar destruído em sua totalidade na primeira metade de 2014.
A Convenção sobre as Armas Químicas estabelece que seus Estados-membros (a adesão da Síria será oficializada no próximo dia 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos investigadores da Opaq, assim como os custos da destruição do armamento.