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Para economistas, cresce risco de recessão nos EUA

Pesquisa do WSJ ao longo da semana com 46 economistas mostra desaceleração da economia

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A chance dos EUA já estarem em uma nova recessão é de 13%, segundo levantamento do Wall Street Journal (Mario Tama/ Getty Images)

A chance dos EUA já estarem em uma nova recessão é de 13%, segundo levantamento do Wall Street Journal (Mario Tama/ Getty Images)

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Álvaro Campos

Publicado em 12 de agosto de 2011 às, 14h31.

Nova York - O risco de um segundo mergulho na recessão está aumentando fortemente nos EUA, com a economia enfrentando uma desaceleração no crescimento e grandes oscilações nos mercados globais. Essa é a conclusão de uma pesquisa que o Wall Street Journal realizou ao longo da semana passada com 46 economistas.

Para os analistas ouvidos, a chance dos EUA já estarem em uma nova recessão são de 13%. Já as chances de uma contração na economia em 2012 são de 29%, sendo que na pesquisa do mês passado esse índice era de 17%.

Outro estudo que corrobora essa visão é a pesquisa realizada pelo Federal Reserve da Filadélfia com 37 especialistas. Para eles, o risco de uma recessão no terceiro trimestre deste ano é de 17,2%, sendo que na pesquisa anterior, três meses atrás, esse índice era de 8,5%.

Segundo o Comitê de Datação de Ciclo Empresarial do Birô Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês), uma recessão se caracteriza quando ocorre "uma queda significativa na atividade em todos os setores da economia, que dura mais do que alguns poucos meses". O problema é que o comitê geralmente só declara uma recessão após ela já ter começado há muito tempo.

Alguns economistas dizem que a diferença entre uma recessão e o crescimento extremamente lento registrado nos EUA até agora é praticamente inexpressiva. "A esta altura, nós estamos provavelmente discutindo a nomenclatura; uma segunda recessão está em andamento", afirma Paul Ballew, economista-chefe da Nationwide.

Dados sobre o PIB dos EUA divulgados no final do mês passado mostram que a recuperação tem sido lenta, com um crescimento abaixo de 1% no primeiro semestre, em uma taxa anual sazonalmente ajustada. O PIB no segundo trimestre apresentou crescimento de apenas 1,3% e, segundo economistas do Goldman Sachs, o número pode ser revisado para 0,9%, após um crescimento de 4,4% no déficit comercial do país em junho.

Na pesquisa do Wall Street Journal, os economistas apontam também a fragilidade no setor imobiliário. Segundo eles, os preços das residências devem cair 3% este ano, avançando apenas 1,5% em 2012. A situação ruim nesse setor foi um dos fatores apontado pelo Federal Reserve quando o banco central divulgou sua decisão de política monetária, na semana passada. As informações são da Dow Jones.

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