Paquistão promete retaliar ações da Otan
Anúncio foi feito após um ataque de helicópteros da aliança à zona fronteiriça entre o país e o Afeganistão
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 08h44.
Islamabad - O Exército do Paquistão anunciou ontem que vai revidar qualquer ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a seu território. O anúncio foi feito após um ataque de helicópteros da aliança à zona fronteiriça entre o país e o Afeganistão, no sábado, deixar 24 soldados paquistaneses mortos.
Sob pressão por não ter revidado ao bombardeio de duas horas, o comandante das Forças Armadas paquistanesas, general Ashfaq Kayani, enviou uma carta a seus subalternos com a nova determinação, que deve tornar ainda mais tensas as relações do país com seus aliados ocidentais, enfraquecidas desde a operação especial americana que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em território paquistanês, em maio.
"Quero enfatizar e não deixar ambiguidades: sob ataque, vocês têm toda liberdade de ação para reagir", escreveu o comandante, segundo o jornal britânico The Guardian. "Qualquer ato de agressão será respondido com toda força, independentemente dos custos e consequências."
Segundo a ministra da Informação, Firdous Awan, a decisão de Kayani teve respaldo do governo. Em reunião com o Conselho de Segurança Nacional, o premiê Yussuf Raza Gilani obteve apoio unânime de seu gabinete. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AP)
Islamabad - O Exército do Paquistão anunciou ontem que vai revidar qualquer ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a seu território. O anúncio foi feito após um ataque de helicópteros da aliança à zona fronteiriça entre o país e o Afeganistão, no sábado, deixar 24 soldados paquistaneses mortos.
Sob pressão por não ter revidado ao bombardeio de duas horas, o comandante das Forças Armadas paquistanesas, general Ashfaq Kayani, enviou uma carta a seus subalternos com a nova determinação, que deve tornar ainda mais tensas as relações do país com seus aliados ocidentais, enfraquecidas desde a operação especial americana que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em território paquistanês, em maio.
"Quero enfatizar e não deixar ambiguidades: sob ataque, vocês têm toda liberdade de ação para reagir", escreveu o comandante, segundo o jornal britânico The Guardian. "Qualquer ato de agressão será respondido com toda força, independentemente dos custos e consequências."
Segundo a ministra da Informação, Firdous Awan, a decisão de Kayani teve respaldo do governo. Em reunião com o Conselho de Segurança Nacional, o premiê Yussuf Raza Gilani obteve apoio unânime de seu gabinete. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AP)