Paquistão executa 2 presos após ataque à escola de Peshawar
Os dois presos foram executados às 21h (horário local, 14h em Brasília) em Faisalabad, no leste do Paquistão, segundo rede de TV paquistanesa "Geo"
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 16h36.
Islamabad - O Paquistão executou nesta sexta-feira dois condenados por terrorismo , dois dias depois de o primeiro-ministro do país, Nawaz Sharif, levantar a moratória sobre a pena de morte por consequência do sangrento ataque de terça-feira em uma escola em Peshawar.
Conforme informou hoje a rede de TV paquistanesa "Geo", os executados foram Mohammed Aqeel, conhecido como "Doutor Usman", um ex-soldado acusado de um ataque contra o exército paquistanês em 2009, e Arshad Mehmood, condenado por uma tentativa de assassinato em 2003 contra o ex-presidente Pervez Musharraf.
Os dois presos foram executados às 21h (horário local, 14h em Brasília) em Faisalabad, no leste do Paquistão, segundo a "Geo".
O governo do Paquistão advertiu ontem que nos próximos dias executaria 17 insurgentes condenados por atos de terrorismo, apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) reivindicar que a moratória sobre a pena de morte, vigente desde 2008, não fosse levantada.
O primeiro-ministro anunciou na última quarta-feira que os acusados de terrorismo não estarão mais amparados pela moratória da aplicação da pena de morte no Paquistão.
A decisão de Sharif foi tomada depois que um grupo talibã promoveu na terça-feira um massacre em uma escola para filhos de militares em Peshawar, matando 132 crianças e nove professores, após entrar no local onde lançaram granadas e foram de sala em sala disparando.
O Paquistão mergulhou em uma profunda comoção, ao que o governo de Sharif reagiu anunciando que os terroristas serão condenados a morte e prometendo ainda maior compromisso na luta contra os talibãs.
Segundo fontes oficiais, no Paquistão há 7.135 condenados a morte, número que a Anistia Internacional eleva a oito mil.
Embora os tribunais do país continuem emitindo as sentenças, as execuções não eram realizadas desde 2008.
Islamabad - O Paquistão executou nesta sexta-feira dois condenados por terrorismo , dois dias depois de o primeiro-ministro do país, Nawaz Sharif, levantar a moratória sobre a pena de morte por consequência do sangrento ataque de terça-feira em uma escola em Peshawar.
Conforme informou hoje a rede de TV paquistanesa "Geo", os executados foram Mohammed Aqeel, conhecido como "Doutor Usman", um ex-soldado acusado de um ataque contra o exército paquistanês em 2009, e Arshad Mehmood, condenado por uma tentativa de assassinato em 2003 contra o ex-presidente Pervez Musharraf.
Os dois presos foram executados às 21h (horário local, 14h em Brasília) em Faisalabad, no leste do Paquistão, segundo a "Geo".
O governo do Paquistão advertiu ontem que nos próximos dias executaria 17 insurgentes condenados por atos de terrorismo, apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) reivindicar que a moratória sobre a pena de morte, vigente desde 2008, não fosse levantada.
O primeiro-ministro anunciou na última quarta-feira que os acusados de terrorismo não estarão mais amparados pela moratória da aplicação da pena de morte no Paquistão.
A decisão de Sharif foi tomada depois que um grupo talibã promoveu na terça-feira um massacre em uma escola para filhos de militares em Peshawar, matando 132 crianças e nove professores, após entrar no local onde lançaram granadas e foram de sala em sala disparando.
O Paquistão mergulhou em uma profunda comoção, ao que o governo de Sharif reagiu anunciando que os terroristas serão condenados a morte e prometendo ainda maior compromisso na luta contra os talibãs.
Segundo fontes oficiais, no Paquistão há 7.135 condenados a morte, número que a Anistia Internacional eleva a oito mil.
Embora os tribunais do país continuem emitindo as sentenças, as execuções não eram realizadas desde 2008.