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  Papua-Nova Guiné afirma que mais de 2.000 pessoas foram sepultadas em deslizamento de terra

Acidente aconteceu na madrugada da última sexta-feira, no vilarejo Yambali, na província de Enga

Papua-Nova Guiné: Moradores do vilarejo de Yambali procuram sobreviventes (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 27 de maio de 2024 às 06h46.

Última atualização em 27 de maio de 2024 às 06h47.

O governo de Papua-Nova Guiné informou à ONU que mais de 2.000 pessoas foram sepultadas no gigantesco deslizamento de terra que destruiu um vilarejo do país, segundo uma cópia de um documento ao qual a AFP teve acesso.

"O deslizamento sepultou mais de 2.000 pessoas vivas e provocou uma grande destruição", afirmou o centro nacional de gestão de catástrofes em um documento enviado ao escritório da ONU na capital, Port Moresby.

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O vilarejo de Yambali, na encosta de uma colina na província de Enga, foi arrasado quando parte do Monte Mongalo desabou na manhã de sexta-feira, sepultando várias casas e as pessoas que dormiam no momento da tragédia.

No domingo, 26, a ONU divulgou uma estimativa de 670 mortos no deslizamento de terra.
Segundo o centro nacional de gestão de catástrofes, a principal rodovia que leva à mina de Porgera estava "completamente bloqueada".

"A situação continua instável porque o deslizamento de terra continua avançando lentamente, o que coloca em perigo tanto as equipes de resgate como os possíveis sobreviventes", acrescentou o centro de gestão.

Algumas horas antes, um funcionário da ONU declarou à AFP que as equipes de resgate estão "correndo contra o tempo" para encontrar sobreviventes.

"Já se passaram mais de três dias desde que o desastre aconteceu, então estamos correndo contra o tempo", afirmou Serhan Aktoprak, da agência de migração da ONU.
Os socorristas trabalham em condições difíceis.

"As pedras continuam caindo e movimentando o solo", disse Aktoprak. Ele informou que quase 250 casas na área foram evacuadas por precaução.

As autoridades aguardavam a chegada de equipamentos pesados e escavadeiras no domingo, mas o envio foi adiado devido à violência tribal na única rodovia que não foi bloqueada pelo desastre.
Papua-Nova Guiné registrou vários terremotos, inundações e deslizamentos de terra desde o início do ano.

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