Papandreou desiste de referendo sobre plano de ajuda
O primeiro-ministro grego tomou a decisão após ter recebido o apoio da oposição ao acordo do Eurogrupo sobre o segundo resgate da economia do país
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2011 às 13h21.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Giorgos Papandreou, retirará a proposta do polêmico referendo sobre o plano de ajuda internacional a seu país por ter recebido o apoio da oposição ao acordo do Eurogrupo sobre o segundo resgate da economia do país, informou nesta quinta-feira seu escritório em Atenas.
'Inclusive não vamos a um plebiscito, que nunca foi um fim em si mesmo, e saúdo a posição da oposição conservadora que está disposta a ratificar no Parlamento o acordo da cúpula de Bruxelas', diz um comunicado do escritório de Papandreou divulgado nesta quinta-feira.
'Estou satisfeito por não convocarmos uma consulta popular, porque este não era meu propósito', disse o encurralado primeiro-ministro, que enfrenta uma crescente resistência interna em seu próprio partido.
Papandreou acrescentou na nota sempre ter dito que 'se houvesse apoio (por parte da oposição), não havia a necessidade de um referendo'.
Paralelamente, o primeiro-ministro grego propôs que uma equipe de seu partido (o socialista Pasok) 'dialogue com a oposição conservadora', e afirmou que ele mesmo vai conversar com o líder opositor Antonis Samaras 'para chegarem a um consenso'. O premiê também advertiu que o país 'não saiu do redemoinho'.
O ministro da Saúde, Andreas Loverdos, um histórico e influente representante do Pasok, havia sugerido a Papandreou que renunciasse se não tivesse certeza se obterá nesta sexta-feira o apoio de seus aliados parlamentares em uma moção de confiança, segundo a rede de televisão grega 'Mega', que citou fontes do conselho de ministros, realizado em Atenas.
Por outro lado, o ministro de Transporte, Yannis Ragussis, propôs nesta quinta-feira um governo de união nacional como solução para a atual crise institucional.
Em entrevista no Parlamento de Atenas, o ministro disse que 'até agora o sistema político (do país) funcionava sublinhando as diferenças entre partidos', dando a entender que a solução passa por um pacto entre as legendas presentes na Câmara.
Outras fontes do Pasok confirmaram à Agência Efe em Atenas que 100 dos 151 deputados socialistas apresentaram a Papandreou uma proposta para iniciar um processo rumo a um governo de união nacional, que aprovaria o plano de resgate internacional sem a necessidade de uma consulta popular.
Atenas - O primeiro-ministro da Grécia , Giorgos Papandreou, retirará a proposta do polêmico referendo sobre o plano de ajuda internacional a seu país por ter recebido o apoio da oposição ao acordo do Eurogrupo sobre o segundo resgate da economia do país, informou nesta quinta-feira seu escritório em Atenas.
'Inclusive não vamos a um plebiscito, que nunca foi um fim em si mesmo, e saúdo a posição da oposição conservadora que está disposta a ratificar no Parlamento o acordo da cúpula de Bruxelas', diz um comunicado do escritório de Papandreou divulgado nesta quinta-feira.
'Estou satisfeito por não convocarmos uma consulta popular, porque este não era meu propósito', disse o encurralado primeiro-ministro, que enfrenta uma crescente resistência interna em seu próprio partido.
Papandreou acrescentou na nota sempre ter dito que 'se houvesse apoio (por parte da oposição), não havia a necessidade de um referendo'.
Paralelamente, o primeiro-ministro grego propôs que uma equipe de seu partido (o socialista Pasok) 'dialogue com a oposição conservadora', e afirmou que ele mesmo vai conversar com o líder opositor Antonis Samaras 'para chegarem a um consenso'. O premiê também advertiu que o país 'não saiu do redemoinho'.
O ministro da Saúde, Andreas Loverdos, um histórico e influente representante do Pasok, havia sugerido a Papandreou que renunciasse se não tivesse certeza se obterá nesta sexta-feira o apoio de seus aliados parlamentares em uma moção de confiança, segundo a rede de televisão grega 'Mega', que citou fontes do conselho de ministros, realizado em Atenas.
Por outro lado, o ministro de Transporte, Yannis Ragussis, propôs nesta quinta-feira um governo de união nacional como solução para a atual crise institucional.
Em entrevista no Parlamento de Atenas, o ministro disse que 'até agora o sistema político (do país) funcionava sublinhando as diferenças entre partidos', dando a entender que a solução passa por um pacto entre as legendas presentes na Câmara.
Outras fontes do Pasok confirmaram à Agência Efe em Atenas que 100 dos 151 deputados socialistas apresentaram a Papandreou uma proposta para iniciar um processo rumo a um governo de união nacional, que aprovaria o plano de resgate internacional sem a necessidade de uma consulta popular.