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Papa se feriu no México, mas o fato não influenciou renúncia

O pontífice bateu a cabeça contra o lavabo quando entrou no banheiro às escuras e procurava pelo interruptor de luz

O papa Bento XVI: o jornal italiano "La Stampa" revelou hoje esse acidente e garantiu que o pontífice decidiu por sua renúncia após o mesmo. (REUTERS/ Alessandro Bianchi)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 13h16.

Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI bateu com a cabeça contra o lavabo de seu banheiro durante sua viagem ao México em março do ano passado, o que resultou em um pequeno ferimento, mas tal fato não influenciou na sua decisão de renunciar ao pontificado, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

O jornal italiano "La Stampa" revelou hoje esse acidente e garantiu que o pontífice decidiu por sua renúncia após o mesmo.

Não se sabia sobre o acidente até hoje e Lombardi, apesar de afirmar "não desmentir" as informações da publicação, não deu muita importância ao fato e disse que o acidente "em nenhum momento teve influência" na histórica decisão.

Segundo o jornal, um prelado contou que na manhã do dia 25 de março de 2012, último dia da estadia de Bento XVI na cidade mexicana de León, o papa apareceu com sangue no cabelo no convento onde estavam hospedados.

Imediatamente, seus colaboradores perguntaram o que tinha acontecido e o pontífice contou que não tinha caído, mas que tinha batido a cabeça contra o lavabo quando entrou no banheiro às escuras e procurava pelo interruptor de luz.

O ferimento foi pequeno, segundo o prelado, e o papa seguiu com sua agenda. Médicos e colaboradores não comentaram nada e o fato não havia sido divulgado até agora.

O La Stampa afirmou que a decisão do papa de renunciar durante sua visita ao México e Cuba também foi confirmada há vários dias pelo diretor do jornal do Vaticano "L"Osservatore Romano", Gian Maria Vian.


Vian escreveu no último dia 11, após o anúncio do pontífice, que a decisão "foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e Cuba e após examinar repetidamente sua própria consciência diante de Deus".

Lombardi, sem desmentir Vian, disse que o papa não tomou sua decisão naquele momento, mas era uma ideia que vinha à sua cabeça há muito tempo, como se pode constatar no livro-entrevista "Luz do mundo", publicado pelo jornalista alemão Peter Seewald em 2010.

No texto, Bento XVI assegurou que, caso sua saúde representasse um impedimento para o exercício do Ministério, não duvidaria em renunciar ao pontificado.

Lombardi não deu importância à informação publicada hoje por uma revista italiana afirmando que Bento XVI decidiu renunciar ao pontificado no último dia 17 de dezembro, após receber um novo relatório sobre o escândalo "Vatileaks", do vazamento de documentos oficiais do Vaticano, que revelava uma "forte resistência" às medidas de transparência pedidas por ele na Cúria romana.

O porta-voz reafirmou as palavras do papa de que a renúncia aconteceu porque lhe faltam forças para exercer o Ministério de Pedro.

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O jornal italiano "La Stampa" revelou hoje esse acidente e garantiu que o pontífice decidiu por sua renúncia após o mesmo.

Não se sabia sobre o acidente até hoje e Lombardi, apesar de afirmar "não desmentir" as informações da publicação, não deu muita importância ao fato e disse que o acidente "em nenhum momento teve influência" na histórica decisão.

Segundo o jornal, um prelado contou que na manhã do dia 25 de março de 2012, último dia da estadia de Bento XVI na cidade mexicana de León, o papa apareceu com sangue no cabelo no convento onde estavam hospedados.

Imediatamente, seus colaboradores perguntaram o que tinha acontecido e o pontífice contou que não tinha caído, mas que tinha batido a cabeça contra o lavabo quando entrou no banheiro às escuras e procurava pelo interruptor de luz.

O ferimento foi pequeno, segundo o prelado, e o papa seguiu com sua agenda. Médicos e colaboradores não comentaram nada e o fato não havia sido divulgado até agora.

O La Stampa afirmou que a decisão do papa de renunciar durante sua visita ao México e Cuba também foi confirmada há vários dias pelo diretor do jornal do Vaticano "L"Osservatore Romano", Gian Maria Vian.


Vian escreveu no último dia 11, após o anúncio do pontífice, que a decisão "foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e Cuba e após examinar repetidamente sua própria consciência diante de Deus".

Lombardi, sem desmentir Vian, disse que o papa não tomou sua decisão naquele momento, mas era uma ideia que vinha à sua cabeça há muito tempo, como se pode constatar no livro-entrevista "Luz do mundo", publicado pelo jornalista alemão Peter Seewald em 2010.

No texto, Bento XVI assegurou que, caso sua saúde representasse um impedimento para o exercício do Ministério, não duvidaria em renunciar ao pontificado.

Lombardi não deu importância à informação publicada hoje por uma revista italiana afirmando que Bento XVI decidiu renunciar ao pontificado no último dia 17 de dezembro, após receber um novo relatório sobre o escândalo "Vatileaks", do vazamento de documentos oficiais do Vaticano, que revelava uma "forte resistência" às medidas de transparência pedidas por ele na Cúria romana.

O porta-voz reafirmou as palavras do papa de que a renúncia aconteceu porque lhe faltam forças para exercer o Ministério de Pedro.

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