Papa se encontrará com vítimas de abuso sexual
Pontífice declarou "tolerância zero" com qualquer membro do clero que violar um menor
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2014 às 22h39.
Jerusalém - O papa Francisco irá se encontrar no próximo mês, no Vaticano, com um grupo de vítimas de abuso sexual e declarou "tolerância zero" com qualquer membro do clero que violar um menor.
O papa também revelou que três bispos estão sendo investigados pelo Vaticano por motivos relacionados a abuso sexual, mas não está claro se eles são acusados de cometerem abusos ou se respondem por ocultar o crime. "Ninguém tem privilégios", disse.
A reunião do papa incluirá uma missa e será o primeiro encontro do tipo com um pontífice. Vítimas de abuso sexual têm criticado a Igreja Católica por não expressar solidariedade.
Em uma coletiva de imprensa realizada a bordo do avião do pontífice no retorno de Jerusalém, Francisco disse que viajará para o Sri Lanka e para as Filipinas em janeiro de 2015 e indicou que poderá seguir os passos do papa Bento XVI e se retirar quando não tiver força para se manter no cargo.
"Ele abriu uma porta, a porta dos papas eméritos. Somente Deus sabe se haverá outros, mas a porta está aberta", afirmou, acrescentando acreditar que Bento XVI não foi um caso único.
Durante a conversa com repórteres, Francisco também reduziu as expectativas pelo encontro com os representantes de Israel e da Palestina, no próximo mês, deixando claro que não será um encontro para mediar a paz.
"Nos reuniremos para rezar e depois todos vão para casa. Mas acredito que a oração é importante, que rezemos juntos."
Jerusalém - O papa Francisco irá se encontrar no próximo mês, no Vaticano, com um grupo de vítimas de abuso sexual e declarou "tolerância zero" com qualquer membro do clero que violar um menor.
O papa também revelou que três bispos estão sendo investigados pelo Vaticano por motivos relacionados a abuso sexual, mas não está claro se eles são acusados de cometerem abusos ou se respondem por ocultar o crime. "Ninguém tem privilégios", disse.
A reunião do papa incluirá uma missa e será o primeiro encontro do tipo com um pontífice. Vítimas de abuso sexual têm criticado a Igreja Católica por não expressar solidariedade.
Em uma coletiva de imprensa realizada a bordo do avião do pontífice no retorno de Jerusalém, Francisco disse que viajará para o Sri Lanka e para as Filipinas em janeiro de 2015 e indicou que poderá seguir os passos do papa Bento XVI e se retirar quando não tiver força para se manter no cargo.
"Ele abriu uma porta, a porta dos papas eméritos. Somente Deus sabe se haverá outros, mas a porta está aberta", afirmou, acrescentando acreditar que Bento XVI não foi um caso único.
Durante a conversa com repórteres, Francisco também reduziu as expectativas pelo encontro com os representantes de Israel e da Palestina, no próximo mês, deixando claro que não será um encontro para mediar a paz.
"Nos reuniremos para rezar e depois todos vão para casa. Mas acredito que a oração é importante, que rezemos juntos."