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Papa questiona visão adocicada e de conto de fadas do Natal

O papa Francisco explicou que a visão adocicada e de conto de fadas que se tem do Natal não é a que aparece no Evangelho

Papa acena para fiéis no Vaticano: na mensagem, o papa também denunciou a perseguição dos cristãos em várias partes do mundo (Osservatore Romano/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 09h43.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco explicou, durante a celebração da reza do Ângelus na Praça de São Pedro nesta quinta-feira, que a "visão adocicada e de conto de fadas" que se tem do Natal não é a que aparece no Evangelho.

Na mensagem, o papa também denunciou a perseguição dos cristãos em várias partes do mundo.

"Vocês não têm medo da chuva?", perguntou, brincando, o papa aos fiéis, hoje apenas algumas centenas que aguardavam sob uma intensa chuva na Praça de São Pedro.

Depois Francisco explicou que hoje se celebra São Estêvão, que foi o primeiro mártir da Igreja, e lembrou seu martírio por apedrejamento e como perdoou seus agressores no momento de sua morte.

O pontífice argentino explicou que "a festa São Estêvão está em plena sintonia com o profundo significado do Natal, já que no martírio o amor venceu a violência".

"A memória do primeiro mártir dissolve a falsa imagem do Natal, essa imagem de contos de fada, adocicada, que no Evangelho não existe", explicou.

Jorge Bergoglio afirmou que "na Liturgia se lê o sentido autêntico da encarnação, vinculando o Presépio ao Calvário e lembrando que a salvação divina implica a luta contra o pecado e que passa pela cruz".

Francisco também pediu para rezarem pelos "cristãos que sofrem discriminação por testemunhar Cristo e o Evangelho". "Irmãos e irmãs que, como São Estêvão são acusados injustamente e são alvo de violência de vários tipos. Isso ocorre especialmente onde a liberdade religiosa não se garante ou não pode ser plenamente praticada", disse.

O pontífice também denunciou que "em países e ambientes em que se diz que se tutela a liberdade e os direitos humanos, no entanto os fiéis e especialmente os católicos encontram limitações e discriminações".

"Apesar de o cristão esperar isso, no plano civil essa injustiça precisa ser denunciada e eliminada", acrescentou.

O papa terminou seu discurso de hoje pedindo que esta Natal suscite um "generoso compromisso de amor e que no interior das famílias e das várias comunidades se viva esse clima de fraternidade e de entendimento que tanto ajuda o bem comum".

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Cidade do Vaticano - O papa Francisco explicou, durante a celebração da reza do Ângelus na Praça de São Pedro nesta quinta-feira, que a "visão adocicada e de conto de fadas" que se tem do Natal não é a que aparece no Evangelho.

Na mensagem, o papa também denunciou a perseguição dos cristãos em várias partes do mundo.

"Vocês não têm medo da chuva?", perguntou, brincando, o papa aos fiéis, hoje apenas algumas centenas que aguardavam sob uma intensa chuva na Praça de São Pedro.

Depois Francisco explicou que hoje se celebra São Estêvão, que foi o primeiro mártir da Igreja, e lembrou seu martírio por apedrejamento e como perdoou seus agressores no momento de sua morte.

O pontífice argentino explicou que "a festa São Estêvão está em plena sintonia com o profundo significado do Natal, já que no martírio o amor venceu a violência".

"A memória do primeiro mártir dissolve a falsa imagem do Natal, essa imagem de contos de fada, adocicada, que no Evangelho não existe", explicou.

Jorge Bergoglio afirmou que "na Liturgia se lê o sentido autêntico da encarnação, vinculando o Presépio ao Calvário e lembrando que a salvação divina implica a luta contra o pecado e que passa pela cruz".

Francisco também pediu para rezarem pelos "cristãos que sofrem discriminação por testemunhar Cristo e o Evangelho". "Irmãos e irmãs que, como São Estêvão são acusados injustamente e são alvo de violência de vários tipos. Isso ocorre especialmente onde a liberdade religiosa não se garante ou não pode ser plenamente praticada", disse.

O pontífice também denunciou que "em países e ambientes em que se diz que se tutela a liberdade e os direitos humanos, no entanto os fiéis e especialmente os católicos encontram limitações e discriminações".

"Apesar de o cristão esperar isso, no plano civil essa injustiça precisa ser denunciada e eliminada", acrescentou.

O papa terminou seu discurso de hoje pedindo que esta Natal suscite um "generoso compromisso de amor e que no interior das famílias e das várias comunidades se viva esse clima de fraternidade e de entendimento que tanto ajuda o bem comum".

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