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Papa pede que justiça eclesiástica defenda o casamento

A Igreja se depara com a difícil questão da anulação matrimonial, permitindo aos divorciados que se casaram novamente o direito de comungar

Papa Francisco: durante audiência, o Papa utilizou um tom firme, alertando para o perigo de julgamentos "rápidos" ou muito "burocráticos" (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 15h47.

Vaticano - O Papa Francisco pediu nesta sexta-feira que o "defensor do vínculo matrimonial" na justiça do Vaticano evite, o máximo possível, a anulação de casamentos.

Durante audiência concedida aos membros da Assembleia Plenária do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, o Papa utilizou um tom firme, alertando para o perigo de julgamentos "rápidos" ou muito "burocráticos".

Este tribunal deve favorecer a defesa do vínculo matrimonial, ressaltou Francisco, enquanto alguns esperam maior abertura sobre esta questão sensível, que deve ser discutida durante o Sínodo sobre a Família, em outubro de 2014.

O "defensor do vínculo" deve realizar seu trabalho com "eficiência" e "propor todo o tipo de provas, exceções, de apelos e recursos, respeitando a verdade, para promover a defesa do vínculo", ressaltou Francisco.

A Igreja se depara com a difícil questão da anulação matrimonial, permitindo aos divorciados que se casaram novamente o direito de comungar.

Bento XVI e Francisco inciaram uma reflexão sobre as razões para o fracasso de muitos casamentos, citando a falta de fé ou maturidade, ou uniões por mera convenção social.

De acordo com fontes do Vaticano, a extrema lentidão de alguns julgamentos e o bloqueio de outros são problemáticos.

No questionário enviado aos bispos esta semana em preparação para o Sínodo, a questão da anulação do casamento é assim expressa: "A simplificação da prática canônica para o reconhecimento da declaração de anulação do vínculo matrimonial pode oferecer uma contribuição positiva real para os problemas das pessoas envolvidas?".

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Este tribunal deve favorecer a defesa do vínculo matrimonial, ressaltou Francisco, enquanto alguns esperam maior abertura sobre esta questão sensível, que deve ser discutida durante o Sínodo sobre a Família, em outubro de 2014.

O "defensor do vínculo" deve realizar seu trabalho com "eficiência" e "propor todo o tipo de provas, exceções, de apelos e recursos, respeitando a verdade, para promover a defesa do vínculo", ressaltou Francisco.

A Igreja se depara com a difícil questão da anulação matrimonial, permitindo aos divorciados que se casaram novamente o direito de comungar.

Bento XVI e Francisco inciaram uma reflexão sobre as razões para o fracasso de muitos casamentos, citando a falta de fé ou maturidade, ou uniões por mera convenção social.

De acordo com fontes do Vaticano, a extrema lentidão de alguns julgamentos e o bloqueio de outros são problemáticos.

No questionário enviado aos bispos esta semana em preparação para o Sínodo, a questão da anulação do casamento é assim expressa: "A simplificação da prática canônica para o reconhecimento da declaração de anulação do vínculo matrimonial pode oferecer uma contribuição positiva real para os problemas das pessoas envolvidas?".

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