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Papa pede portas das igrejas abertas, apesar de ameaça

O papa não se referiu especificamente aos atentados terroristas de sexta-feira em Paris, nos quais morreram 129 pessoas e mais de 300 ficaram feridas

O papa Francisco: as declarações de Francisco foram dadas em um contexto de intenso debate na Itália sobre a segurança do Vaticano e de Roma (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 11h31.

O papa Francisco afirmou hoje (18) que as portas das igrejas católicas de todo o mundo devem permanecer abertas, apesar das crescentes ameaças à segurança, na sequência dos atentados de sexta-feira (13) em Paris .

"Por favor, nada de portas blindadas na Igreja, tudo aberto", disse Francisco aos peregrinos. "Há lugares no mundo em que as portas não devem ser fechadas a chave", acrescentou.

O papa não se referiu especificamente aos atentados terroristas de sexta-feira em Paris, nos quais morreram 129 pessoas e mais de 300 ficaram feridas.

As declarações de Francisco foram dadas em um contexto de intenso debate na Itália sobre a segurança do Vaticano e de Roma, vistos como potenciais alvos dos militantes islamitas.

"A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas nestes tempos difíceis", destacou, referindo-se às pessoas à margem da instituição e aos milhares de migrantes que chegam à Europa. Ele pediu que esses migrantes sejam recebidos pelas paróquias europeias.

As autoridades italianas anunciaram esta semana o fechamento do espaço aéreo de Roma a drones (aparelhos aéreos não tripulados) durante as cerimônias do início do ano do jubileu, em 8 de dezembro,  para as quais são esperados milhões de peregrinos.

A segurança foi também reforçada em aeroportos e estações de estradas de ferro, tendo sido destacadas mais 700 tropas nos espaços públicos de Roma.

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"Por favor, nada de portas blindadas na Igreja, tudo aberto", disse Francisco aos peregrinos. "Há lugares no mundo em que as portas não devem ser fechadas a chave", acrescentou.

O papa não se referiu especificamente aos atentados terroristas de sexta-feira em Paris, nos quais morreram 129 pessoas e mais de 300 ficaram feridas.

As declarações de Francisco foram dadas em um contexto de intenso debate na Itália sobre a segurança do Vaticano e de Roma, vistos como potenciais alvos dos militantes islamitas.

"A Igreja foi encorajada a abrir as suas portas nestes tempos difíceis", destacou, referindo-se às pessoas à margem da instituição e aos milhares de migrantes que chegam à Europa. Ele pediu que esses migrantes sejam recebidos pelas paróquias europeias.

As autoridades italianas anunciaram esta semana o fechamento do espaço aéreo de Roma a drones (aparelhos aéreos não tripulados) durante as cerimônias do início do ano do jubileu, em 8 de dezembro,  para as quais são esperados milhões de peregrinos.

A segurança foi também reforçada em aeroportos e estações de estradas de ferro, tendo sido destacadas mais 700 tropas nos espaços públicos de Roma.

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